quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

90´s

Certas vezes me pego lembrando dos anos 90 e o que aquela época significou pra mim. Meus tempos de pimpolho desapareceram por completo sem eu simplesmente perceber que hoje tenho contas a pagar, responsabilidades e outras coisas mais, que abordarei em outro tópico.

O tema de hoje é tosquices dos anos 90.

Claro! Quer época mais tosca que essa? Desconsidere o cabelo dos anos 80, e o vestuários dos anos 70, of course. O que eu quero dizer é o fato de que todas as pessoas se lembram do Programa Livre do Serginho Groisman, Os Trapalhões na TV Globo no horário de almoço, os sábados de manhã com a Xuxa, que eu sempre odiei, e não posso me esquecer do Chaves e sua época mais gloriosa, embora que ele ainda faça sucesso até hoje, mesmo considerando o fato de ser o maior tapa-buraco da programação brasileira.

Consideremos também o fato de que na minha opinião, essa foi a melhor fase da música. Bandas como Green Day, Raimundos, Nirvana, Guns N Roses, Alice In Chains, Pearl Jam, e outras...

Mas venho aqui falar da maior tosquice dos anos 90. Algo que você com certeza se esqueceu, pra afogar a vergonha de um dia tê-lo usado, istoé, SE você tiver usado.

PUSH POP!



Era a coisa mais cuti cuti do mundo! Fraga só:

Comprava por uma doleta o dito cujo. Daí, tirada a espécie de tampinha, bastava enfiar o indicador numa espécie de "cuzinho" que ele tinha. Sim, parecia um pequeno ânus o orifício que o tal produto tinha. Enfim, devido a alta taxa de obscenidade no produto, é mais do que claro que não vingou.

Ou pelo menos era o que eu pensava.

Qual não foi minha surpresa ao descer uma das ladeiras do morro que leva a casa do Rízio, quando olho pra baixo e vejo uma garotinha na faixa etária de 6-9 anos saboreando um Push Pop. Isso eu só vejo por perto da casa do Rízio mesmo.

Imagino em qual BURACO a garota tenha comprado isso. No mínimo lá também vende Guaraná Baré, Balas Sete Belo e chocolates de procedência duvidosa de alguma marca cujo nome tenha uma grafia levemente caipira/tosca.

Enfim. Me pergunto agora, aonde se vendem tais produtos? Parte da infância é fato, tenho até hoje meu álbum de figurinhas do Pokémon com o Mewtwo na primeira página. E Super Mario World é eterno.

Infelizmente, o tempo é algo que sempre segue pra frente.

Pra tentar visar esse problema, vou fazer um baú em casa, e quando meu filho nascer eu dou pra ele os pertences.

Claro, com uma camisa dos Ramones tamanho bebê!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ausência...

Negócio é o seguinte galera:

1 - Trampo

Não é lá muito fácil ser 100% feliz nessa bola que chamamos de planeta Terra. Se antes eu reclamava de ficar atoa coçando saco, hoje eu estou sem tempo pra coçá-lo. Sinceramente, aquele trampo é um bocadinho estressante, apesar dos benefícios. Tem hora que todo mundo na loja te trata bem, até o patrão tá sorrindo, e você é um cara legal na opinião de todo mundo.

DO NADA, você vira o mais zé buceta da loja, todos te odeiam, te chamam de morcego, e simplesmente perde todo o respeito do pessoal. Eu hein.

Mas tudo bem. O fato é que eu estou sem tempo pra quase nada putada, e não é frescura. Simplesmente todo o prazo que eu teria, sumiu assim, do nada. A noite é um inferno de tão cansado que eu estou.

2 - Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Sim, voltei a jogar um dos melhores jogos de PS2. Simplesmente viciante, o melhor enredo que eu já vi em um jogo. É mais ou menos assim: no meio da Guerra Fria (era EUA contra Rússia), com o mundo dividido em dois, leste e oeste, você joga na pele do Snake, um soldado americano treinado é enviado à Rússia pra resgatar um cientista de armas chamado Sokolov. Até aí tudo bem. Só que esse Sokolov é um frangão e desenvolveu um armamento nuclear chamado Shagohod capaz de lançar mísseis nucleares de um continente a outro. Detalhe, esse armamento nuclear pode correr a 300 milhas por hora, ou seja, ele é veloz, ele é destruidor, e sim, vai causar a 3ª Guerra Mundial se nada for feito. E pra piorar, Volgin, o general que prende o Sokolov, pretende produzir o Shagohod em massa.

O Snake tá lá pra resgatar o Sokolov e destruir o Shagohod. Snake foi treinado por uma mulher, The Boss, que treinou ele, e mais 4 caras: The Pain, que controla abelhas, The Fear, que tem as habilidades de uma aranha, The End, que é um velho gagá numa cadeira de rodas, que simplesmente é o melhor atirador do mundo, e The Fury, que é um lança chamas humano.

Só que The Boss traiu os EUA e Snake tem a missão de matar ela. E a muié briga demais fi... Snake aponta uma arma pra ela, e ela simplesmente pega na arma e desmonta ela. E quebra o braço do Snake em toda briga...

O jogo em si é foda demais. Tem florestas, rios, fortalezas, tudo na soturna e na espionagem. E é um teste de sobrevivência, você tem que caçar e comer. Isso tudo arriscando a vida em meio a floresta da Rússia.

Eu resumi muito o jogo aí em cima... só dá pra saber se jogar mesmo... só garanto que você entra no jogo e é foda demais.

3 - Música

Tenho ouvido Avenged Sevenfold e Matanza mais do que o normal... viciei mesmo.


Enfim... sei que deixei isso aqui um pouco abandonado e falta de inspiração é um problema enorme.

Mas faz parte, aceito sugestões.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Pink Floyd - Enigma de Publius

Que Pink Floyd é cabuloso, qualquer pessoa que aprecia rock sabe.

Agora, o nível de cabulosidade que envolve essa banda é enorme. Capas de CDs estranhas que devem ser interpretadas, no meio das músicas existem pessoas falando, conversando, contagens, sussurros, ruídos anormais, e outras coisas mais que fazem a banda ser misteriosa leras, tudo isso está nas obras dela.

Agora, o que eu estou abismado mesmo, é uma coisa que foi criada chamada Enigma de Publius.

Pra quem não sabe, eu explico.

Em 1994, num fórum de discussão na internet, foi postada a seguinte mensagem (em inglês, é claro...) "Meus amigos, vocês ouviram a mensagem do Pink Floyd, mas vocês a compreenderam? Eu posso ser seu guia, mas não vou resolver o Enigma para vocês. Todos vocês devem abrir suas mentes e comunicar-se com os outros, pois esta é a última maneira de revelar as respostas. Eu poderei ajudá-los mas apenas se surgirem obstáculos. Ouçam. Leiam. Pensem. Comuniquem-se. Se eu não prometer a vocês as respostas vocês irão. - Publius"

O nick do cara que postou a mensagem era Publius. Mas ninguém deve ter dado muita atenção àquilo, já que num fórum, cada um posta o que quer e diz o que der na telha. Qualquer idiota sedento por fama virtual poderia ter postado.

Mas não era trabalho amador não. O IP do cara tava oculto.

Ainda assim, ninguém deu atenção. Até que, a cada postagem, Publius descrevia fatos que provavam que ele tinha acesso à banda. Como se fosse da equipe, ou algo assim. Ele postou então, que no show do dia 18 de julho de 1995, iria ser verdade.

...

E não é que durante o show do dia 18 de julho de 1995, no horário certo, aparece a mensagem no telão "Enigma Publius"? Aí os fãs surtaram. O cara, quem quer que fosse, estava falando a verdade. Existe sim um enigma por trás das letras do Pink Floyd, e não é pequeno. Manchetes no mundo todo abordaram o tema, e até hoje, 14 anos depois, nada foi resolvido ainda, mesmo com fãs do mundo todo atrás da resposta.

E nas reedições dos discos que se seguiram, apareceram as palavras Enigma e Publius nos encartes, o que prova que o tal Publius tem uma ligação com o pessoal da banda. Pode ser até o Roger Waters, e ninguém sabe.

Primeiro entenda. O Pink Floyd, em todo disco, coloca toneladas de mistérios. Nos encartes, nas letras, nas canções. E se juntar tudo, dá pra formar um enigma. O problema é: o que é o enigma? Qual a resposta?

MUITA gente tá atrás da resposta, mesmo por que isso vai render um prêmio pro cara que conseguir.

Uma prova de que estão mesmo é que fãs da banda olharam pra capa de um dos discos da banda, The Division Bell:



No encarte, há uma usina. Milhares de fãs escavaram ao redor da tal usina, que de fato existe. E não acharam muita coisa... só terra.

Eu hein o.O

Eu to atrás do enigma!



sábado, 12 de janeiro de 2008

Puberdade

O ser humano é uma raça que vai, naturalmente, mudando com o passar do tempo.

A mulher nasce, cresce, ao chegar na adolescência, os seios começam a crescer, a menstruação chega, e com ela a encheção de saco e "TPM" que pra mim, nada mais é do que uma desculpa esfarrapada criada por mulheres irritantes. Curvas também nascem, e a mulher já tem o corpo... de mulher.

O homem também não é diferente. Ele cresce, cresce a barba, cresce a barriga em alguns, a voz engrossa e outras coisas mais. Ah sim, quando um garoto descobre a maravilha que é um 5x1, perde metade da sua vida social até os 17 anos, quando ele finalmente vai parar de simular e vai descobrir alguém pra dividir com ele esse momento. De preferência, do sexo oposto.

O problema de ser homem é o martírio de fazer a barba. É um ritual que tenho quase 3 vezes por semana, e sinceramente, enche o saco.

Eu acordo todo dia às 06:30, mas saio da cama às 07:00. Tá, eu assumo, 07:03. Acordo. Coço o olho. Olho pro nada. Vou caminhando a passos sonolentos e trupicando em direção ao banheiro. Chego, me olho no espelho, meu cabelo desajeitado, meu bafo de onça que hibernou por 4 anos e 3 meses, dou uma coçada no saco, uma cutucada no nariz pra tirar a meleca resultante da noite passada e por fim, entro no banheiro. Em algumas ocasiões, o sono era tanto, que esqueci de tirar a roupa antes. Papo pra outro momento...

OK, ao sair do banho, dou uma auto-analizada, e me pego em uma conversa comigo mesmo:

"É Caio, tu é feio pra desgraçar meu..."
"Sou não cara..."
"É sim véio. Meu, se eu fosse você..."
"Mas você é eu!"
"Não, eu sou sua consciência."
"Ah sim..."
"Se eu fosse você, sinceramente, me enforcava."
"Ah para ô..."
"Sério."
"Mas se eu me enforcar, você vai se ferrar também seu merda. Você é minha consciência, e comigo morto, aonde você vai viver?"
"Sei lá. Na consciência de algum vira-lata."

E assim, termino meu papo. Até que olho um cabelinho no meu queixo. Um não, dois. Não, não, são três... peraí... meu bodão tá deste tamanho já?

Eu estava parecendo Shavo Odadjian, baixista do System Of A Down. Tá, nem tanto, mas chegando perto.

Fato é que eu precisava dar uma podada naquilo. Tava ficando um monstro já.

Sim, rapei o bodão.

Mas porra, ele já cresceu de novo!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

BBB

E mais um BBB começa.

E a tempos é dessa mesma forma: minha mãe não larga da TV, aonde eu vou o pessoal só fala disso, e eu me encho, por que afinal, eu só quero saber quando vai sair a Playboy de uma das mulheres da casa.

Já notaram um clichê existente? Algo como... "eu já vi isso antes"?

Por favor, façam essas perguntas a vocês mesmos:

# Quem vai posar na Playboy?
# Quem vai posar na G Magazine?
# Quem vai virar modelo?
# Quem vai virar atriz?
# Quem vai virar apresentador(a) de programas xexelentos em emissoras de TV xexelentas?
# Quem vai fazer ridículas participações "especiais" no Zorra Total?
# Quem vai fazer uma ponta tosca na Turma do Didi?

Lamentável o conteúdo que esse programa traz pra cultura nacional...

PS: thank´s to Acidez Mental

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Fio



Inicio o post do hoje com essa imagem.

Vocês, caros leitores, se perguntam por que diabos eu coloco um emaranhado de cabos como tema. Eu respondo. Mesmo por que, se eu não responder, ninguém responderá.

Isso não é simplesmente um emaranhado de cabos. Isso... é a minha libertação! Minha total liberdade de locomoção! Isso... é o que vai me tirar da prisão da presença de palco.

Sim, caros amigos!

ISSO É UM CABO DE MICROFONE DE 10 METROS. MUAHAHAHHAHAHA

Sim, com esse utensílio acoplado à minha arma, serei o senhor da presença de palco, deixando Bruce Dickinson no chinelo. (exagero mode = off)

Tem noção do que é ser um vocalsista e ter que se limitar a 2 míseros metros de cabo?

Não! Vocês não tema mínima noção, seus pobres mortais!

Agora eu tenho o cabo de microfone do poder. Tenho total liberdade no palco! Dez metros me permitirão uma locomoção invejável no palco! Subirei no bumbo da bateria, meus pulos hardcore serão invejáveis!

Serei como um cururu teitei no palco! A fúria de um vocalista preso será libertada e vocês, posers de merda, não terão pra onde correr.

Agora baixou junto aqui tudo, Phil Anselmo, Bruce Dickinson, Blaze Bayley, Billie Joe, Dave Grohl, Kurt Cobain, M. Shadows, enfim! Por todos os vocalistas, agora eu tenho meu total poder!

"Mas Catito... por que não comprar simplesmente um microfone sem fio?"

Boa pergunta. Mas pensem comigo. Preço é um dos fatores. Um microfone Shure sem fio é uns R$2.000, mas isso ainda não seria um obstáculo totalmente ultrapassável, que dá-se um jeito.

O principal motivo é o nível de trueza. Imagine só o nível de trueza lá embaixo com um microfone sem fio? Inimaginável? Eu explico.

Vamos voltar aos primórdios do punk. Joey Ramone, o homem torto. Um dos maiores símbolos do punk rock (Sid Vicious é fodão também, mas o Joey... é o Joey) e estava lá no palco com seu pedestal e seu mic? COM FIO!

Mais exemplos? Phil Anselmo, do Pantera. Aos berros e agudos cantando Cowboys From Hell, lá estava com seu microfone em punhos pulando feito um sapo pelas beiradas do palco, e Dimebag Darrel cuspindo em sua guitarra. Seu microfone? COM FIO.

Papa Roach, uma ótima banda de new-metal, tendo um vocalista muito foda em presença de palco, Jacoby Shaddix, com seu microfone todo enrolado em fita isolante mediante emboleiras. Seu microfone? COM FIO!

Green Day? Volte a 1994 quando Green Day era uma das maiores bandas de punk rock do mundo. Aliás... ainda é. Billie Joe Armstrong em 1994, com seu microfone? COM FIO.

Kurt Cobain aos berros grunge e sua roupa de uma semana sem lavar... COM FIO!
Johnny Rotten dos Sex Pistols? COM FIO.

Enfim, enfim, posso citar mais milhões de exemplos.

Mas um mic tru é a arma de um vocalista!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Ruiva

A internet em si é uma espécie de conectividade virtual que nos permite conhecer pessoas do outro lado do mundo, ou de outro lado do estado, whatever.

Fato é que o seguinte, uma hora ou outra, você conhece uma pessoa por um simples scrap no orkut, e essa pessoa vai se tornando cada vez mais próxima do que aquele vizinho chato seu.

E não é que aconteceu isso comigo?

Um belo dia estava no orkut, quando recebo um scrap.

":-)"

Isso era tudo que dizia...

Vinha duma tal de Letícia. Nunca vi a garota, e de repente ela me manda um scrap? Eu hein! Bom, se não tinha url de vírus camuflados de filmes de mulheres de vida fácil, retornei o scrap, perguntando educadamente qual o motivo dela ter simplesmente me mandado um scrap tãããããããão auto explicativo.

Ao que ela me responde que foi uma espécie de "volte sempre". Eu havia visidado o orkut dela. E eu não tinha lembrado, claro.

Em duas conversas, nos tornamos amigos virtuais, mesmo um morando em uma cidade, e outro em outra.

Tudo bem, não passando da fronteira do estado, a gente dá um jeito. Nossas conversas sempre foram interessantes pra caramba, em torno de palhaçadas minhas claro, e muita paciência / gentileza dela.

Pois é Letícia, quero que saiba que meu histórico no MSN com você é o maior arquivo (4.26 MB) e que apesar de nossas teorias meio loucas... somos normais sim. Pelo menos eu acho. Hum, é...

Ah sim, não contei a parte de quando eu quase destruí a vida pessoal dela. Perdão, confie em mim. Não sabia que um computador com conexão à internet pode ser uma arma tããão letal. Acredite, não atirei por querer!

Que mais eu posso falar?

Bom... se tudo ocorrer como planejado, semana que vem tenho mais a dizer à essa moça. E vai ser mais coisas, e envolverá Dramin, aquele remedinho pra dormir na viagem.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Situações sem graça...

Situações sem graça, são aquelas situações que deixam com um sorriso amarelo perante aos outros, que faz você ter vergonha e depois poder rir. Em perfeita definição, eu não sei, mas é algo do tipo.

Quem nunca teve um momento sem graça na vida? Todo mundo! Vai dizer que nunca tropeçou, falou merda e percebeu que deveria ter ficado calado, contou uma mentira e foi desmascarado na alta?

Pois é tenho uns exemplos aqui de experiência própria e de amigos...

Teve o caso dos baixistas no Cocafé...

Estava eu no Cocafé, um barzinho de rockeiros que tem em Fabriciano, e estava tendo um show da Blandest, cover do Nirvana. Até aí tudo bem, mas o show não havia começado ainda, e a corda do baixo do cara arrebentou... juntou aquela galera na frente, e começou a discutir e ver quem podia emprestar o baixo pra fazer o show...

Até que eu, Catito, muito sábio, aproveitei a situação pra zoar os baixistas, que é meu hobby favorito juntamente com jogar Zelda. Falei em alto e bom som pra todo mundo ouvir:

"E DAÍ QUE A CORDA ARREBENTOU? COMEÇA ESSE SHOW LOGO, QUE NINGUÉM OUVE SOM DE BAIXO AHAHA!"

Ouviu-se um silêncio. Um cara com a camisa do Metallica (Kill Them All) riu, um outro abafou uma risadinha, mas o silêncio foi sepulcral. Todos as pessoas que estavam dentro do local olharam pra mim. E eu joguei outra:

"É SÓ DIXAVAR... COISA QUE TODO BAIXISTA FAZ. SÓ DIXAVA!"

Até que o Thiago me diz de pé de ouvido:

"ô véio... fala mais nada não... dessa galera que tá na sua frente aí, todo mundo é baixista..."

Olhei... tinha uns caras me olhando torto, um outro já começou a estalar os dedos. Pensei, pensei, pensei...

"Eu vou no banheiro..."

E assim se seguiu...

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Como poderia me esquecer do caso no meu trampo?

Trabalho no controle de estoque de uma firma (função medíocre, eu sei...) e "controle de estoque" é um termo criado por mim pra se aproximar da função que eu faço, que até hoje, eu sei LÁ QUE PORRA É.

Isso quer dizer que eu trabalho contando todo tipo de tralha e mercadoria em um depósito que dá o tamanho do lote de 3 ou 4 casas... detalhe: 2 andares. Então, quando me mandam procurar algo, eu realmente tenho que perguntar aonde poderia estar tal ítem.

E claro, depósito, lugar relativamente vazio de calor humano, dá vontade de cantar, cacoete, pensar em outra coisa, por que é inegável, o tédio é atormentador.

E é aí que entra o perigo. Geralmente o chefe, ou o filho dele aparece do nada e nos pega cantarolando, ou algo do tipo...

Quando eu canto, até que não há problema, por que ele sabe que eu tenho banda, e não altero letras de músicas pra fazer sacanagem.

Só que tem pessoas que quando cantam... trocam a letra pra fazer uma música de putaria.

Um belo dia estava eu tentando descobrir qual a diferença entre uma referência de um código de uma fechadura, quando ouço um cláááááássico do CPM 22 sendo cantarolado por um dos caras do depósito a duas prateleiras, claaaaro... com a alteração da sacanagem!

"DIIIAAS ATRÁÁÁÁÁÁÁÁÁS... EU EMPURREI O SEEEEEEU... COCÔ PRA TRÁÁÁÁÁS..."

Eu não guentei... comecei a rir... EAUHUEAHEAUEAUHAEUH...

Deitei no chão... e quando olho pro lado debaixo da prateleira, vejo dois pés andando em direção ao cantor e dizendo...

"Essa letra tá errada, tá não?"
"Uai chefe, você tava aí?"
"Cuidado com o que canta rapaz, depois cliente entra aí e já viu..."
"Pode deixar..."

Uma comidinha de rabo de leve, mas valeu, por que o cara se calou o resto da semana depois de uma dessa...

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Uma outra que eu não posso deixar passar batido:

Estávamos fazendo um show no Cocafé, e looogo na primeira música, Guerilla Radio, do Rage Against The Machine, meu mic para de responder...

Pior música pra isso acontecer, já que tem uma parte que é só o vocal falando... o que fazer?

No meio do palco comecei a fuçar o microfone, mexer no cabo, rezar, fazer mandinga, e tudo o mais... e o pessoal da platéia, que é tudo parceiro do rock, notando, começou a dar palpite no meio da música:

"Deve ser o cabo quebrado..."
"Não, é o conector!"
"Que nada, é algum circuito dele!"
"É o Deus do Metal que tá punindo ele!"

Todo mundo dando palpite, até que eu notando, notando, notando... vi que o microfone tava com a chave ligada em Off...

Dixavei, coloquei em On, e fui fazer o show...

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Review de 2007



Enfim putada. Mais um ano termina, e consequentemente, um novo ano começa. É hora de parar, rever o que foi feito, o que poderia ter sido feito, e o que não foi.

2007 foi um ano produtivo pra mim, embora poderia ter sido mais. Essas coisas somos nós que determinamos diretamente ou indiretamente, então a fazer planos pra 2008, esforce-se ao máximo para seu projeto sair do papel.

Consegui cumprir algumas metas, deixei outras somente no papel e teve umas que eu frustrei, mas nada como um "foda-se" pra te fazer repensar...

Eu deveria ter tido mais paciência pra esperar, mais humildade pra saber levar e mais sinceridade. É osso ter que dizer, mas cometi mais erros que acertos. O que não é necessariamente algo ruim, por que devo dizer, amadureci nesse ano.

Espero que em 2008 eu possa cumprir minhas metas, e se eu não cumprir, ainda tenho 2009.

- Escrever pelo menos umas 50 músicas.
- Tentar realizar o que não foi feito em 2007
- Corrigir meus defeitos. Que não são poucos.

Um feliz 2008!