Desabafo

Esse post de hoje é meio non sense, preparem-se pra lerem coisas sem rumo nem sentido.

Sim, isso é um post desabafo, favor não considerar o fato de que eu tenha ficado um pouco revoltado alguns dias atrás. Ou melhor, considerem sim.

O problema é que minha revolta não é daquela de sair xingando todo mundo, nem de subir a fúria na cabeça e simplesmente criar aquela vontade de meter bala em todo mundo. Embora tenha considerado essa hipótese, eu sinceramente, não tenho coragem pra isso, por mais Doom 2 que eu tenha jogado na infância.

A minha revolta é daquelas que eu guardo pra mim, simplesmente fico pensando sobre ela e nada além. Quando alguém me pergunta algo durante meus momentos de revolta eu respondo normalmente, converso normalmente, mas dizem que dá pra ver que eu estou magoado, abatido com alguma coisa. O que sinceramente, é uma coisa muito anormal, eu sou o cara mais humorado dessa beirada da face da terra, e não me lembro de ter tratado ninguém com desprezo.

É complicado o ritmo de vida que tenho levado, mas isso não é desculpa, pois todo mundo leva um ritmo até mais corrido que o meu e nem por isso fica com uma cara de garoto infeliz.

É quando você sente que tá lutando por algo que simplesmente, não te dão valor por aquilo. Não te deixam explicar, não te deixam nem respirar e se diz algo, dizem que você é molerão e não quer nada com o trabalho.

Pior ainda é ouvir isso de uma pessoa muito próxima.

Mas vocês, leitores, não tem nada com isso, então não tem que ficar lendo lamúrias de um magrelo feioso e torto, afinal, tem coisas mais importantes.

Quando dizem que é preciso de um tempo pra você, falam sério, e acredite. O stress que toma conta de você parece que toma de jeito sua alma, e dá um ultra-kill em você, e meu filho, só basta pedir arrego.

Lazer é fundamental. Estar com os amigos, sábado a noite com música, e até mesmo ver a garota que você gosta namorando um outro cara. Faz parte, não se pode ter tudo (y) e se ela está feliz, tire o seu time de campo, seu idiota. Ela não quer nada com você. Que seja feliz oras.

Oh não, outra vez as lamúrias. Eu avisei.

Hum, posso dar um conselho a vocês, caros milhões de leitores?

Lutem pelos seus sonhos de vidas profissionais. Não tem coisa pior do que ficar a vida inteira trabalhando aonde você odeia, com pessoas que metade delas você odeia, fazendo serviço que você odeia, passando raiva, desenvolvendo gastrite, coisa que eu nem tinha até 6 meses atrás, e vendo a vida passar por uma porcaria de lugar que você não faz parte.

"aaai Catito, você reclama demais."

Favor colocar-se em meu lugar primeiro. Deeepois, conversamos.

E sim pessoal, meu humor continua o mesmo.

Bons tempos

Eheheh

Esse dia foi massa na escola. Sem contar eu e o Leozim, fazendo um cover acústico de Be Like That do 3 Doors Down...

Saudades de quando eu era um rapaz com vontade de viver.

Enfim, hoje abordarei um tema que muito tenho (tentado) feito nesses últimos tempos: compor.

Compor é uma coisa relativamente fácil. Com um ano e meio de violão que eu toco, já dá pra saber algumas coisinhas básicas, como combinar notas, tempo, ritmos, e até um riffzinho de vez em quando.

Eu começo descobrindo algum riff no violão. Ah sim, riff, pra quem não sabe, podem ser definidos na música como pequenos solos, embora essa não seja a definição mais correta, creio que não está errado. É tipo o tan dan dan dan - dan dan dan dan da introdução de Nirvana - Come As You Are, ou até mesmo aquela introdução que não dá pra escrever de Guns N Roses - Sweet Child O Mine.

Claro que eu só citei riffs que são lendas do rock, que qualquer pagodeiro morador do Bom Retiro e que calça Nike Shox conhece.

Enfim, começo procurando algum riffzinho e combinando, passo para o próximo passo, que é a base. Base pode ser definido como o ritmo da música, o que o guitarrista e o baixista, e até o baterista tocam, enquanto o vocal canta.

Tem também o refrão né putada, que quase sempre, é a introdução com o vocal cantando. Mas isso só acontece no punk rock, onde todas as músicas são relativamente fáceis. No metal é beeem mais difícil.

Agora, chega a pior parte: a letra.

Manucú viu...

Sem base essa parte, muito difícil.

Simplesmente me vem um branco nesse momento, não sei sobre o que falar. Tipo, o compositor deve se importar por último com o que vão pensar, se não simplesmente a música não sai. Imagina se ao escrever uma música sobre amor, um compositor não a lançasse, por medo de não ser chamado de emo?

É foda, é foda. O fato é que quando você desenvolve certa familiaridade com o mundo da música, seu ouvido começa a "escolher" o que ouvir.

Quero dizer o seguinte... pelas letras e atitudes da banda, você começa a ver se vai ouvir ou não. As músicas parecem ser feitas de forma mais sincera e não simplesmente pra vender. Uma boa banda que hoje eu admiro em questão de música sincera é Matanza, todas as letras bem tem uma mensagem, mesmo não sendo positiva, é um estilo de música diferente, atrativo, e que simplesmente é boa, não é algo "engole, sem fazer cara feia."

A letra, definitivamente, pra mim, é a parte mais difícil da música. Ao mesmo tempo que eu quero escrever letras que passem mensagens positivas, eu não encontro sobre o que falar de forma franca, e é muito clichê usar temas que simplesmente estão na ativa ou na mídia.

Espero um dia escrever uma música que chegue a virar uma lenda, que todo mundo ouça e diga que conhece. Sim, eu sonho alto. Mas deixa eu quieto ehehehehe

Se eu tivesse uma máquina do tempo, eu poderia fazer o seguinte.

Configurar para entrar no ano de 1980 e alguma coisa.

Ir para onde o Kurt Cobain morava. Matava ele. Voltava pro presente. Aí eu chegava pro pessoal da minha banda:

"Aí, fiz uma canção muito foda! Pega aí Luiz:"

E tocava Smells Like Teen Spirit pra todo mundo ouvir!

Quando eu terminasse:

"Nó cara, que lixo! Base mó tosca, o baixo faz a mesma coisa a música inteira, a letra é mó nada a ver e de onde você tirou um solo igual esse? Tsc tsc..."

o.O

PS: na hora de compor, é o Luiz que faz os solos, e em duas músicas, a base foi ele que fez!
sim, violão novo! Tagima Dallas, cordas de aço dessa vez.

Como ele consegue?

03:50 da matina e ele tá jogando Winning Eleven!

Como ele consegue?

Eu entenderia se fosse Guitar Hero!

Maldito domingo!

Ah domingo maldito!

Desde o inícios dos tempos, de Adão e Eva, Caim e Abel (um matou o outro), e enfim, o mundo está coberto de maldições, falta de paz, inimizades e outras desgraças. Mas afirmo uma coisa: entre terrorismos, maldades e mortes pelo mundo, a pior tortura que o homem criou foi o domingo!

Como o domingo foi criado? Me pergunto às vezes sobre isso. Alguém deu idéia:

"Poxa, trabalhamos a semana inteira, inclusive nas manhãs de sábado, e já pula pra segunda? Ah, não, chapa um dia aí pra coçar saco e visitar a sogra!".

"Olha cara, até que eu posso tentar... mas tem um tal de Faustão que vai ficar enchendo o saco, beleza?"

"Ah não..."

E assim se fez, o pior dia da semana. O dia é cinzento, sem graça, idiota, e a porcaria da TV não desliga, por que minha mãe quer ver a dança dos famosos!

Que inferno!

Já dizia um célebre mestre, cujo nome eu não me lembro:

"O domingo é péssimo, por que é antes da segunda."

O que fazer nesse inferno de dia? O que fazer quando o tédio domina o seu ser, e rouba a sua alma com a rapidez de um batedor de almas?

Fácil! Eu explico o por que disso acontecer. Imagine todo o stress do dia-a-dia e as raivas que você passa na mão dos seus chefes ou professores. Chega no sábado e você ainda tem que trabalhar até 12:00, sendo que Os Simpsons começa 11:30 na Globo! Revoltante!

O domingo é revoltante, mas é o único dia que simplesmente você não faz nada, o que me leva a crer que o tédio dominando, cria uma atmosfera infernal na sua mente, no seu corpo e na sua alma.

Mas não pense que é só o domingo tem as partes ruins... não, não mesmo. Todo dia é cinzento se você um rabugento mal humorado, como eu assim.

Daí mudei de vida: hoje o chato sou eu!

Aí até que o domingo é legal: é o dia dos ensaios =D