terça-feira, 4 de março de 2008

Criatividade

Sim galera, apesar de listar uma série de defeitos que eu tenho, colocando entre eles a aparência física deprimente, e o simples fato de ser totalmente desinteressante, eu consegui, entre diversas procuras, achar uma qualidade, que felizmente, vejo que é rara nos dias de hoje, que simplesmente não se vê por aí, e que sou um felizardo na parcela mundial de 1 em 156 pessoas que possuem o dom da criatividade.

Sim, meros mortais, eu tenho a criatividade.

I´ve got the power!

Primeiramente, me deixe explicar. Segundo Flieger, que eu sei lá quem é, criatividade é quando "manipulamos símbolos, eventos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio".

Em outras palavras, minha mente insana vai até onde a sua normalzinha nunca foi.

Mas deixe-me contar a história da minha vida, pelo meu prisma de visão, usando é claro, da criatividade.

Tudo começou em 1989, 27 de novembro, quando vim ao mundo ao sair pela minha mãe através de um parto normal. Eu era o espermatozóide mais fodão da turma, veio aquele mulambo tudo no racha, gritando:

"PEGA O CATITO, ELE NÃO PODE TOCAR O ÓVULO!"

Eu, muito esperto, só gritei:

"Escutem aqui, seus porras (sacou? sacou? seus porras? eheahueaaueh), eu vou subir no óvulo!"

"NÃO VAI NÃO"

E nesse meio tempo, veio o galerão, mas eu ehehhehe, fui mais esperto:

"NÃO VAI SUBIR NINGUÉM! NÃO VAI SUBIR NINGUÉM!"

E eu, como estava mais próximo da imensa bola, adentrei ao recinto, pronto pra ser gerado, e lá de dentro fiz dedinho pra todos aqueles pregos. "Fuck up, you suckers _|_"

"Aaaaah.... ele é foda..."

Enfim. Durante os nove meses que se seguiram eu só fiz foi flutuar e criar volume na barriga da mamãe. No dia que eu nasci, vi todos os meus familiares, e conheci um por um. Não me lembro desse dia muito bem, então não entrarei em detalhes.

Como fui o segundo bebê que minha mãe teve, ela já estava tirando de letra a troca de fraldas, papinha e todo o trabalho que o bebê dá. Eu era sacana pa carai, só acordava de madruga chorando.

Mas não era intencional, segundo a constituição, um bebê não tem domínio de suas ações.

Ok, cresci. Com 4, 5 ou 6 anos, já sabia andar de bicicleta, rejeitar jiló e taioba e mandar os outros tomarem no cu. Esse último uso até hoje, mas com menos frequência, claro.

Fui um garoto muito ruim de bola. Meu pai, sempre fanático por futebol, demorou pra se consolar e saber que seu filho do meio não sabia chutar uma bola direito. Faz parte, faz parte.

Ao contrário do meu irmão, que usa o Play 2 só pra Winning Eleven.

Minha infância em si foi normal. Leite com toddy, Jaspion, Pokémon, enfim!

hauehauehaueah

Eu era fanático com Pokémon. Um dia eu comprei uma bolinha isopor e tinta guache e pintei uma Pokebola. Aí ficava jogando na minha irmã e gritando:

"Vai Blastoise!"

Meros detalhes.

Quando eu estiver mais disposto, termino, contando minha adolescência medíocre. Agora eu vou dormir.

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