Venho por meio deste post, pedir desculpas pelo erro de formatação que houve em meu último post. A cagada feita é tamanha, e sinceramente, tentei arrumar aquela treta de várias formas.
Resultado, o melhor que pôde ficar é daquele jeito. Eu assinaria um serviço decente e aplicaria WordPress nele, mas não sei PHP e no momento só estudo SQL, VB e tenho que estudar TAMBÉM um material de 6000 páginas pra tirar meu certificado Microsoft.
Enfim, vocês me entendem?
Pois é.
Perdão pelo descaso com esse blog, minha meia dúzia de leitores. Sei que deveria tratar isso com mais zelo, já que é aqui meu lar de inspirações, mas é como um filho que não tem solução: já tentei de tudo e o filho da puta não entra no eixo. Que morra então.
Ironia chamar meu filho de filho da puta. Isso ofenderia diretamente à minha esposa, e consequentemente a mim, que seria corno, no caso.
Sinto falta de um post contando minhas traquinagens de moleque, e é claro, vou contar um aqui pra vocês. Nada mais justo, e se vocês acharem sem graça, podem me ofender nos comentários, isso irá me atingir de uma forma que eu não teria como me recuperar. Acreditem.
Pois bem, eu deveria ter por volta de 6 ou 7 anos. Eu tinha um amigo que morava num bairro aqui perto, o Ricardo.
Ricardo era aquele tipo de amigo que eu tinha por que meu pai tinha um amigo que era o pai dele. Churrascada cortando até não ter mais pra onde mandar tanta carne era uma frequência na vida do meu pai, talvez isso explica a atual pança que ele possui, mas caso pra outro post.
Quando esse meu amigo vinha aqui pra casa ou eu ia pra casa dele, era SNES cortando na alta, com picos de aquecimento no console e nem assim desligávamos. Desligar um SNES é pecado, somente aceitável sob pressão materna de castigo.
Lembro-me que era um certo viciado em Top Gear. Foi o único jogo de corrida que eu realmente gostei. Pau no cu do Need For Speed, só gostei do Most Wanted.
Era divertido e viciante, assim como a maioria dos jogos de SNES.
Pois bem, eu já estava avançando bastante nas corridas, e em breve descobriria o significado pra "plano de fundo de uma fase".
Ricardo disse:
"Cara, na boa, eu acho que tem segredo nesse jogo..."
"Como assim, segredo?"
"Sei lá, algum segredo..."
"Que segredo, porra?" - sim, aos 6 ou 7 anos eu já xingava pra caralho.
"Cara, na boa, aqueles prédios ali atrás."
"Que prédio, caralho?"
"Os prédios, lá no fundo!"

Então eu apertei os olhos e vi. De fato, ao fundo, BEM AO HORIZONTE, tinha uma fila de prédios...
Tá, mas e daí? Era uma cidadezinha ao fundo, muito provavelmente habitada por prostitutas de 3 seios, viciados em crack e
quem sabe até, nerds viciados em Diablo 2.
"Tá, mas e daí?"
"Um amigo me disse que tem como chegar lá com o carro."
"Sério?" - ali se fez toda a minha ingenuidade. Porra, e não é que ele me dobrou na conversa? Em 30 segundos o safado virou o plano inicial em um totalmente bolado em recomendações incertas que um filho da puta qualquer colocou no ouvido dele. O nível de veracidade da informação beirava a 0. Mas vai explicar isso pra uma criança...
Pois é, mas nem isso foi suficiente pra deixar meu instinto menos aguçado. Com a animação de uma criança, joguei o carro pro meio do mato. e fui andando diretamente em direção à cidade, sem SEQUER saber o que era uma foto de fundo pra simular horizonte. Eu queria era chegar dentro do prédio e meter bala em todo mundo e transar com a garçonete ainda. (6)
Enfim, não preciso dizer que a gasolina acabou no caminho, e aquilo me desanimou. Muito. Naquele tempo, não tinha acesso à internet, então não tinha aonde procurar um possível cheat pra gasolina infinita.
Nunca cheguei ao destino dos prédios. Mas veja como é uma criança: a idéia de colocar o carro em um campo gramado e seguir em frente até chegar nos prédios não me parecia absurda, de forma alguma. Colé cara, vai que tinha joguinho de tiro no final?
Acho que é exatamente essa a beleza da infância, você acreditar que tudo é possível, não tendo em mente aquela coisa sem graça que é ser adulto. Afinal, não é disso que a vida é feita?
Resultado, o melhor que pôde ficar é daquele jeito. Eu assinaria um serviço decente e aplicaria WordPress nele, mas não sei PHP e no momento só estudo SQL, VB e tenho que estudar TAMBÉM um material de 6000 páginas pra tirar meu certificado Microsoft.
Enfim, vocês me entendem?
Pois é.
Perdão pelo descaso com esse blog, minha meia dúzia de leitores. Sei que deveria tratar isso com mais zelo, já que é aqui meu lar de inspirações, mas é como um filho que não tem solução: já tentei de tudo e o filho da puta não entra no eixo. Que morra então.
Ironia chamar meu filho de filho da puta. Isso ofenderia diretamente à minha esposa, e consequentemente a mim, que seria corno, no caso.
Sinto falta de um post contando minhas traquinagens de moleque, e é claro, vou contar um aqui pra vocês. Nada mais justo, e se vocês acharem sem graça, podem me ofender nos comentários, isso irá me atingir de uma forma que eu não teria como me recuperar. Acreditem.
Pois bem, eu deveria ter por volta de 6 ou 7 anos. Eu tinha um amigo que morava num bairro aqui perto, o Ricardo.
Ricardo era aquele tipo de amigo que eu tinha por que meu pai tinha um amigo que era o pai dele. Churrascada cortando até não ter mais pra onde mandar tanta carne era uma frequência na vida do meu pai, talvez isso explica a atual pança que ele possui, mas caso pra outro post.
Quando esse meu amigo vinha aqui pra casa ou eu ia pra casa dele, era SNES cortando na alta, com picos de aquecimento no console e nem assim desligávamos. Desligar um SNES é pecado, somente aceitável sob pressão materna de castigo.
Lembro-me que era um certo viciado em Top Gear. Foi o único jogo de corrida que eu realmente gostei. Pau no cu do Need For Speed, só gostei do Most Wanted.
Era divertido e viciante, assim como a maioria dos jogos de SNES.
Pois bem, eu já estava avançando bastante nas corridas, e em breve descobriria o significado pra "plano de fundo de uma fase".
Ricardo disse:
"Cara, na boa, eu acho que tem segredo nesse jogo..."
"Como assim, segredo?"
"Sei lá, algum segredo..."
"Que segredo, porra?" - sim, aos 6 ou 7 anos eu já xingava pra caralho.
"Cara, na boa, aqueles prédios ali atrás."
"Que prédio, caralho?"
"Os prédios, lá no fundo!"

Então eu apertei os olhos e vi. De fato, ao fundo, BEM AO HORIZONTE, tinha uma fila de prédios...
Tá, mas e daí? Era uma cidadezinha ao fundo, muito provavelmente habitada por prostitutas de 3 seios, viciados em crack e
quem sabe até, nerds viciados em Diablo 2.
"Tá, mas e daí?"
"Um amigo me disse que tem como chegar lá com o carro."
"Sério?" - ali se fez toda a minha ingenuidade. Porra, e não é que ele me dobrou na conversa? Em 30 segundos o safado virou o plano inicial em um totalmente bolado em recomendações incertas que um filho da puta qualquer colocou no ouvido dele. O nível de veracidade da informação beirava a 0. Mas vai explicar isso pra uma criança...
Pois é, mas nem isso foi suficiente pra deixar meu instinto menos aguçado. Com a animação de uma criança, joguei o carro pro meio do mato. e fui andando diretamente em direção à cidade, sem SEQUER saber o que era uma foto de fundo pra simular horizonte. Eu queria era chegar dentro do prédio e meter bala em todo mundo e transar com a garçonete ainda. (6)
Enfim, não preciso dizer que a gasolina acabou no caminho, e aquilo me desanimou. Muito. Naquele tempo, não tinha acesso à internet, então não tinha aonde procurar um possível cheat pra gasolina infinita.
Nunca cheguei ao destino dos prédios. Mas veja como é uma criança: a idéia de colocar o carro em um campo gramado e seguir em frente até chegar nos prédios não me parecia absurda, de forma alguma. Colé cara, vai que tinha joguinho de tiro no final?
Acho que é exatamente essa a beleza da infância, você acreditar que tudo é possível, não tendo em mente aquela coisa sem graça que é ser adulto. Afinal, não é disso que a vida é feita?
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