
Hoje eu resolvi pegar mais leve putada: vou fazer a resenha de um filminho pra vocês. Claro, não espere uma crítica em potencial de uma obra prima cinematográfica, levando em conta as faces e sentimentos vividos por seus personagens. De mim, espere uma zoeira a um dos filmes mais trashs já lançados: O Protetor!
O filme é de pancadaria pura. O roteiro do filme é porrada do começo ao fim, tendo também pontapés, chutes na cabeça, e ora ou outra uma bala sai voando por aí. Se fosse de comédia, venderia mais, devo ser franco...
A trama é a seguinte: um oriental (sei lá se o cara é tailandês, vietnamita ou chinês) tem um elefantinho de estimação. Aí esse elefante cresce e cruza com uma elefanta (que visão do inferno deve ser isso... ainda bem que não mostra a cena.) e gera um elefantinho. Sinceramente, o parto de um elefante deve ser outra visão monstruosa, mas por falta de verba/profissionais competentes pra efetuarem tal cena/falta de tecnologia, não houve exibição da cena.
Pois é, o garoto cresce amigo dos elefantes, até quem vem caçadores maus (caçadores maus é mó "Sessão da Tarde style") e no desenrolar da trama matam a elefanta mãe, e levam o elefante pai e o elefante filho pra longe dele. Aí que começa a merda toda, pois o cara tem que ir salvar e procurar informações de onde está o elefante.
Até que mediante porrada, ele invade uma mansão com uns caras armados até os dentes, bate em todo mundo lá, e consegue a informação de que os elefantes foram levados pra Austrália.
Entããão...
ele embarca num vôo pra terra do canguru, não sabendo falar inglês. O que não é um problema, já que a única linguagem que ele conhece é a porrada.
Depois de algumas cenas idiotas e até mesmo dele trombar no aeroporto com Jackie Chan (táá... saquei a metalinguagem...) ele anda pelas ruas da Austrália enfrentando gangues, até chegar no final e descobrir que o amado elefante que ele tanto ajudou virou foi é osso. Mas tudo bem, ele vai e mata quem tava envolvido nisso, e ainda consegue dar cabo de alguns capoeiristas. A parte ruim é que ele não come a mocinha, mesmo ela sendo uma garota de programa.
O filme é um tanto mentiroso, dado o fato de que uma pessoa normal nunca criaria um elefante. Já imaginou? "Mamãe, mamãe, me dá um elefante de aniversário?"
Claro que devemos considerar o fato de que o cara mora na Tailândia, e se até comer carne de cachorro por lá eles comem, criar elefantes é a coisa mais normal do mundo.
Sinceramente, eu sou mais os filmes do Jackie Chan. Eles são mais engraçados e nem tão violentos quanto esse. Tem cena no "O Protetor" que o cara corre igual louco e pula de joelho na cara do inimigo e ainda pisa na guela enquanto ele está deitado. Só assim eu consegui conhecer a fúria de um oriental de tênis All Star atrás do seu amiguinho de 2 toneladas.
Ah sim, o cara é imune. Não há como derrotá-lo. Ele simplesmente advinha o momento de você atacar e se você juntar sua patota da rua, cada um com uma faca de açougueiro e uma Glock, ele dá um jeito de matar todos vocês. Pelo menos essa é a mensagem que o filme passa.
Como sempre, todo filme tem uma moral. O vilão se dá mal no final, o protagonista sai bem, e todos saem felizes.
Então, moral do filme: não roube nada maior que você. Por que vergonha é roubar e não aguentar carregar.
PS: o ator do filme Tony Jaa, fez outro de pancadaria também, chamado Ong Bak. E nesse, ele quebra o capacete de um motociclista com o joelho. Esse cara não pode andar por aí sozinho.
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