Mais avisos:
- Não, seus merdas, não larguei o blog de lado. O problema é que ultimamente senti uma atração inexplicável por uma tal de “vida pessoal” que, associada ao fator preguiça, não me deixa atualizar isso aqui. Isso é uma péssima notícia para os 12 visitantes diários que o Google Analytics computa todo dia no meu contador de visitas.
- Gostaria de agradecer pelos clicks em meu AdSense. O Google, que sempre foi muito generoso, me deve US$0,02 centavos. Iu-hu, estou milionário.
- Você fede. Sim, é você mesmo.
Pois bem, vamos ao post. Como hoje não tenho cacete nenhum de assunto para escrever sobre, vou simplesmente refletir sobre cientistas cuja vida pessoal se resumia a usar ópio e bater em uma das esposas. Pois bem.
Pois bem, conhecem o Einstein? É claaaro que conhecem o Einstein, ele é o cientista mais pop-star de todos os tempos. Se Einstein montasse uma banda ia chover de gravadora em cima dele, com muitas gatinhas dando moral (e não só moral...) nos camarins.
Você, por certo, conhece a teoria dele, não? A teoria da relatividade? Pois é. Poderia explicá-la pra mim?
Não, você não pode. Sabe por que? Por que você só conhece por nome, você não entende porra nenhuma do que aquele cientista louco quis dizer ao afirmar que E = mc². Em outras palavras, Einstein não era louco. Era apenas inteligente demais para que possamos compreendê-lo. Há quem diga que apenas uma dúzia de pessoas em todo o mundo compreende o que ele quis dizer. Assumo, não sou um dos doze. Mas vamos aos fatos da vida desse brilhante rapaz.
Einstein, primeiramente, era judeu e nasceu na Alemanha, em 1879, ou seja... mais desgraçado que isso, só se você nascer sem genitália. A cidade de Württemberg foi escolhida para o parto, embora eu tenha a plena convicção que ele nasceu em Brauninha, ou no Prata, durante o carnaval. Whatever, quem sou eu pra contestar os historiadores?
Aos 5 anos de idade, o pai de Einstein o mostrou uma bússola de bolso e Einstein deu pala quando viu que a agulha sempre ficava apontada pro Norte, se é que um garoto de 5 anos possa saber o que é norte. Talvez um garoto qualquer não, mas o garoto Einstein sabia. A partir daquele dia, ele descobriu pra si e tomou a plena convicção de que tudo na vida tem uma explicação e ele descobriria de onde nascera, pois a história do repolho e da cegonha estava muito mal contada.
Einstein não era playboyzinho ou filhinho de papai, estudando nas escolas públicas de Munique, na Alemanha e em Aarau na Suíça. Tenho pra mim que o ensino das escolas públicas da Suíça seja mais bem elaborado que qualquer colégio particular brasileiro. Aliás, a única coisa mais bem elaborada no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo é o sucesso do crime organizado e a cultura podre. Mas isso é papo pra outra história, voltemos à Einstein.
Em 1900, após concluir um curso de Matemática e Física no Instituto Politécnico Suíço (algo como Instituto Universal Brasileiro, mas sem o “aprenda em casa”), foi trabalhar de perito no Departamento de Patentes de Berna, sei lá onde é isso. Fato é que ele tinha muito tempo livre pra morcegar, podendo assim elaborar experimentos científicos no horários vagos. Boa desculpa pra dar pra minha chefe.
Em 1905 que Einstein iria impor uma nova base para a Física moderna. Em outras palavras, ele criou vários conceitos que mudariam pra sempre o rumo dos estudos e pesquisas nessa área. Cientistas já haviam descoberto que um feixe luminoso brilhante sobre um metal levava-o a emitir elétrons e por fim, transformar-se numa corrente elétrica. O problema é que os cientistas não conseguiam explicar o fenômeno, dando-lhe o nome de efeito fotelétrico. Einstein simplesmente chegou, deu tapa na cabeça de todo mundo, dizendo:
“BURROS! Quando feixes de luzes brilhantes atingem metais, eles forçam os metais a desprenderem e emitirem elétrons! E eu vou explicar por que! JEGUES!”
Einstein elaborou então a teoria quântica, e deu sentido àquilo que ninguém conseguia explicar.
No mesmo ano, Einstein tava com o ego em alta e é claro, tinha que mostrar serviço. Para tanto, elaborou outra teoria, e desta vez, foi a da relatividade restrita. Devido a isso, Einstein ficou conhecido no mundo inteiro como uma mente brilhante, e em 1944, bem mais tarde, seu famoso manuscrito sobre eletrodinâmica serviria de base para um investimento de 6,5 milhões de dólares em bônus de guerras.
Em 1915, Einstein criou a Teoria da Relatividade Generalizada. A proposta era apresentar e expressar todas as leis e fórmulas da física da mesma forma que se fazem as matemáticas. Em outras palavras, ele quis apresentar a física ao mundo de uma forma mais simples. Com isso, o resultado foi a teoria da física que conhecemos hoje.
Quem olha assim, lendo todas essas informações acha que Einstein era louco. Mas até que não, ele era uma pessoa mais ou menos normal, tinha uma vida pacata e seu cotidiano era tranqüilo e de boa. Tocava violino e tinha uma compaixão por problemas humanos, tendo simpatia por pessoas oprimidas política ou economicamente, o que me leva a crer que ele era um super herói daqueles fodidos, que não salvam ninguém.
Sempre defendia vítimas de injustiça e perseguições, fazia barraco e chutava tudo se preciso, no melhor estilo “a hora Amy Winehouse”. Tanta coragem chegou a ser recompensada, com magnatas oferecendo-lhe o posto de presidente do Estado de Israel, mas ele foi mais esperto e não aceitou. Uma cabeça de paca igual Israel deve dar um trabalho da porra pra governar.
Até 1930 (que é quando surgiu o nazismo), Einstein era pacifista leras. Entretanto, durante a Segunda Guerra Mundial, ele trabalhou junto ao governo norte-americano e escreveu uma carta ao presidente Roosevelt com os dizeres:
“Hitler tem acesso à tecnologia atômica, comofas/ rsrsrsrsrs témais bjs fui”
Os EUA, entretanto, não se deixaram abater e sabe o que fizeram? A solução. Se a Alemanha tem uma bomba atômica, ou pelo menos acesso para tê-la, vamos fazer uma maior, estilo “Kiko vendo Chaves com um brinquedo e correndo pra buscar um maior e mais bonito”.
Einstein não participou do projeto (ironiamode = 1), mas não deixou de contribuir com a marinha em um projeto sobre explosivos, como consultor. Esse já foi mais estilo “quero ajudar, mas não quero por o meu na reta”.
Após a Guerra, Einstein tomou como sonho de vida a paz mundial (faz a merda, depois tem que limpar o cu com ajuda dos outros) e fez um discurso:
- SOU UM ADEPTO RESOLUTO DO GOVERNO MUNDIAL! A PAZ ENTRE AS NAÇÕES SÓ PODERÁ SER CONSEGUIDA SE TODOS OS HOMENS SE REUNIREM SOB A ÉGIDE DE UM SISTEMA DE LEI UNIVERSAL! E TENHO DITO!
- Cala a boca Albert, eu quero dormir.
Einstein não era lá muito malado, mas nunca lhe faltou breu. Empresas de editoriais, publicações, e essa porra louca, ofereceram milhões por sua autobiografia, e ele só no cu doce. Entretanto, Einstein um belo dia escreveu o que viria a ter o título “Notas Autobiográficas”, e ainda deu uma explicação: escrevera por que era uma boa coisa a se mostrar, aos que estavam desenvolvendo esforços ao seu lado, como uma pessoa que olha pra trás e vê resultado em suas pesquisas. Essas notas foram o único documento escrito por Einstein, conhecido, que possa ser uma possível autobiografia. Ou seja, se ele não contou algo ali, morreu com ele.
O curioso é que ele as escreveu para uma publicação universitária, rejeitando qualquer tipo de pagamento em chicletes, cigarros, putas, balas de morango, ou quem sabe, dinheiro.
Não era bobo, casara-se duas vezes. A primeira vez, logo após sua chegada em Berlim, na ocasião de que foi chegando na cidade e procurando sua fêmea, já que tinha convicção que entendia mesmo era de física. Afazeres domésticos, prazeres sexuais, e filhos eram coisas que só uma esposa poderia dar. Hoje em dia, nem isso tem muito mais.
Num ataque de incesto, casou-se com sua prima irmã, chamada Elsa, durante a Primeira Guerra Mundial. Ela morreria em Princeton (lugar aonde fica a faculdade que o Tio Phil do “Um Maluco no Pedaço” estudou), em 1936. No primeiro casamento, Einstein teve 2 filhos, e no segundo, duas enteadas. Pra que mexer em time que tá ganhando?
Por fim, Einstein foi eleito pela revista Time, a maior personalidade do século XX. Não tiro o mérito dele, mas com quem ele competiria? Pelé? Faz-me rir. Que ele fez além de jogar bola? Hebe? Faça-me o favor, e ainda pedem Playboy daquilo. Um bom páreo pra ele na minha opinião seria John Lennon ou o Gandhi, mas isso é assunto pra eles.
Curioso: Em maio de 2002, foram divulgadas cerca de 1500 páginas do arquivo do FBI sobre o cientista. O que permitiu o acesso a esse material foi uma medida judicial movida pela jornalista Fred Jerome, (sim, o nome DELA era Fred) que tendo essas informações, escreveu o livro “O Arquivo de Einstein: A Guerra Secreta de J. Edgar Hoover Contra o Cientista Mais Famoso do Mundo”.
Segundo o material que constava nos arquivos do FBI, Einstein foi investigado durante todo o tempo que viveu nos EUA. J. Edgar Hoover era o nome do diretor do FBI na época e ele acreditava que Einstein atuava como espião difundindo ideais comunistas e enviando segredos militares para a U.R.S.S. (União Soviética). No entanto, durante mais de 20 anos de investigação, nada foi provado contra Einstein, o que prova que ele não era só inteligente, era esperto também. Ou ele tinha culpa no cartório e nunca descobriram ou então os militares que eram ruins de serviço.
Einstein é foda. Até ergueram uma estátua pra ele em Washington, olha só:
Quando alguém fizer uma pra mim, peço que tenha cuidado ao retocar o nariz. E não me faça muito gordo. Eu não sou gordo.
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