sexta-feira, 30 de maio de 2008

E mais uma vez...

Senta que lá vem a história, corja de delinquentes.

Primeiramente, façamos uma pergunta e sejam francos na resposta: quando junta Luiz, Rízio eu e Tosa, o que pode dar errado?

...

TUDO.

Não se trata de pessimismo, MUITO menos de falta de boa-vontade. É mais realismo mesmo. Seres insanos, sem o menor bom senso, zero de pudor, vergonha na cara em escala negativa, falta do que fazer, ausência de bom senso, tudo isso acontecendo ao mesmo tempo na casa do Rízio em plena madrugada.

O que houve foi o seguinte: gravar uma demo. Até aí tudo bem, é o Sonar instalado no PC, paciência e Coca-Cola 2L. Só que acontece que tudo que é fácil é duvidoso. O que houve realmente foi a brilhante idéia do Rízio de montar a bateria no banheiro. E lá vamos nós!

"Rízio, não vai caber..."
"Claro que vai rapaz... aperta daqui, aperta dali, é só chuchar esse trem aí pra dentro que cabe sim."
"Não vai cara."

(bateria montada)

"Eu não falei? Não coube!"

Aí ele, em sua imaginação, calculou uma provável solução (alguém já notou que as idéias que o Rízio tem, são boas em escala inversamente proporcional ao tamanho físico de sua caixa craniana?):

"Já sei! É só tirar a privada!"
"Tirar o que?"
"A privada."
"E aonde a gente vai cortar o rabo do macaco?"
"Ih fi, é o de menos. Tem um banherim ali em cima, tem mato, caga na sacola e joga fora, tem erro não."
"... Sei não..."
"Confia em mim cara."
(oh não! ele falou "confia em mim"!)
"..."
"Ajuda aqui."

E aí a gente levantou o vaso e saiu carregando ele em direção à cozinha. Deixamos aquele trem do lado da mesa, encostado na parede. Ficou meio estranho. E um pouco nojento também.

"Pronto! Agora tá certo!"


Daí eu simplesmente refleti: o vaso sanitário estava na cozinha, e no lugar dele no banheiro tava um buraco, aonde a bosta a qualquer hora sairia. Um fedor infernal invadiu o recinto e o Thiago ia ter que tocar de máscara. E o Rízio me vira ainda pra dizer que tá certo? Manucú...

Ok, montada a batera, conectamos tudo na mesa de som. O que não contávamos (sempre tem merda pra acontecer...) é que tínhamos que colocar os microfones em posição exata. Nesse meio tempo me chega o Tosa, e uns amigos playboys do Rízio que me chamaram pra montar uma banda e tocar Charlie Brown Jr., Strike, Nx Zero e Fresno. Diz eles que era pra pegar mulher.

"Cara, valeu, mas não curto o som..."
"Mas véééééééi, pegá muié demaaaaaaaaaais..."
"Eu sei cara, mas não é meu estilo, sou mais uma mulher só e tá de boa. Mulher não é surpresinha de Kinder Ovo pra colecionar. Além do que, as coisas não são fáceis assim..."
"Mas véééééééi, pegá muié demaaaaaaaaaais..."
"Cara, manter duas bandas é foda, eu não vou ter tempo..."
"Mas véééééééi, pegá muié demaaaaaaaaaais..."
"Eu posso indicar uns caras aí que topariam."
"Mas véééééééi, pegá muié demaaaaaaaaaais..."
"... Véi... paga uma puta."

O diálogo foi nesse nível que podem ver.

Até que por fim, houve um momento que ele citou:

"Mas o Rízio topou vééééééééééééééi."

No momento que o cara disse isso, ele estava de costas pro Rízio. Ouvindo que tinha nome dele na conversa, eu olhei pro Rízio e ele só fez sinal de cortar cabeça, sabe? Aquele que fica com a mão pra cima e pra baixo na altura do pescoço, tipo que dizendo: "fria, sai fora..."

"Topou mesmo?"
"Topou vééééééééééééééi!"
"O que ele disse?"
"Ah vééééééééééééééi, ele falou que ia olhar."
"E tá olhando ainda?"
"É."
"É filho, ele fica cego mas não vai olhar isso."
"Por que?"
"Por que se ele topar, eu mesmo me encarrego de cegar ele."

Dei de ombros, e saí. Nesse meio tempo, o Thiago já havia saído e só estavam os cachorros mortos na sala.

Ok, missão cumprida... pelo menos por hora. As coisas não seriam tão fáceis, e naquele dia não dava pra fazer mais nada.

Depois de uma geral no porão do Rízio, levar um sofá moribundo e macio pra lá, e uma faxina que a prole fez lá, ficou parecendo garagem de banda de fim de mundo. Mas ficou foda, o melhor estado que aquele porão já ficou. Esperem daqui uns dias, aquilo vai ficar um brinco.

Então, lá no porão, sem a interferência de sapos nem nada, foi muito boa a gravação. Do jeito que a gente queria que saísse e ainda no tempo. O que não contávamos foi com a madrugada que passamos lá pra pegar algumas músicas.

O que houve foi o seguinte. Eu, coçando saco aqui em casa, recebi um telefonema do Luiz.

"Oh véi... que você tá arrumando?"
"Coçando saco véi... e você?"
"Também..."
"Cara, esse saco seu daqui uns dias vai dá é cafubira de tanto que você coça ele."
"Ô..."
"Mas sério, arrumando o que...?"
"To aqui com o Rízio."
"Problema seu!"
"Não cara... tamos chegando aí na sua casa."
"Chegaí. Belinão?"
"Não, pai do Rízio saiu nele."
"Então é só coca na Boca Fresca mesmo..."

E assim fomos. Conversa vai, conversa vem e é aquela coisa... você não quer papo produtivo com uma putada igual a nossa, né?

"Fazer o que?"
"Ah cara, vou chegar, tomar banho, MSN, miojão e dormir."
"Bora lá em casa!"
"Caçar o que naquela cabeça de paca Rízio?"
"Oh véi, fala assim do meu barraco não! Lá é longe mas é arrumadinho!"
"Arrumadinho o carai! Lá tem privada na cozinha!"
{risadas}

E continua algum dia quem sabe, já estou morto de cansado de ficar digitando já.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

É cada uma...



"Ai Catito, você generaliza muitooo..."


É cada uma que eu tenho que ler...

E só pra constar: montagem é a sua avó, tá aqui o link dessa falta de cultura.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Luto

Hoje infelizmente recebi uma notícia decepcionante. De manhã, me toca o celular e era a Luciana, uma amiga que trabalhava comigo nos meus tempos de Casa Avenida.

Com voz chorosa, e séria, só disse:

“Caio, o Gleisson faleceu.”

Explico.

Gleisson era o gerente da loja que eu trabalhava. Ele fazia trilha com moto nas horas vagas e o que eu fiquei sabendo foi que ele acidentou e não resistiu.

O que mais me deixa chateado era o fato de que ele na verdade era uma ótima pessoa. Soube de ajudas que ele deu a alguns amigos lá, enquanto estavam em maus-lençóis e ele realmente se sacrificava pelos funcionários da loja, seja profissionalmente ou pessoalmente.

Meus pêsames à família e aos amigos.

Vai com Deus, Gleisson.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Inclusão Digital _|_

Olá caros amigos.

Por certo milhares de leitores aqui deram falta da semana que fiquei sem atualizar isso aqui, correto?

É, não é tão certo assim.

Mas tanta atualização tem um motivo forte: preguiça. Cara, mesmo eu não tendo muita coisa pra
fazer, o ócio toma conta do meu ser e me domina de forma que eu fico preso nele e não quero sair.
Mas depois de refletir um pouco, me lembrei que o blog aqui precisa ser atualizado. Afinal, sou um webmaster consciente. Não mantenho megabytes inúteis na rede para ocupar espaço virtual atoa.

Hoje vamos falar de uma coisa linda. Um programa que o governo federal (só aí eu sei que já não vai ser muito boa a notícia) criou para que a população mais carente tivesse acesso aos computadores, à informática, à tecnologia e ao século XXI.

Lindo né? Uma coisa magnífica. Imagine um lugar perfeito tecnologicamente: sairíamos na rua, mendigos ouvindo iPod. À cada esquina, todos tirando fotos com suas câmeras digitais, acessando a internet de seus celulares de última geração, e dinheiro físico extinto, dando espaço somente aos cartões. Carros? Equipados com GPS. Oh, é um sonho. Dizem que os EUA já estão nesse nível. Afinal, lá até mendigo fala inglês. Trem chique hein?

SONHO É O CARALHO. Vivemos no mundo real. E com essa linda soma do nosso governo, internet + povo carente, olha só no que deu:



¬¬

É a mesma coisa que dar nozes a um banguela. Lentes de contato para um cego.

Um computador é uma arma ALTAMENTE perigosa. Já ouviu falar que a língua é a arma mais ferina que um ser humano possui? Aqui se aplica, só que à alcance mundial.

Essa utopia de que internet é pra todos, meu Deus, isso é loucura. Abrimos o orkut e simplesmente o que vemos é um bando de deliquentes postando fotos das últimas férias em Guarapari ao lado do tio gordo, com uma Skol quente na mão e ao som de "Piririm Pom Pom". Senão fosse trágico, seria comédia.

Inclusão digital é meu saco. Eu nunca vi "Golste". E o dono/dona desse profile, é de fato uma pessoa muito culta para citar o nome desse filme tão underground que nem mesmo os atores principais devem ter visto. Eu me lembro que esse filme ia passar na TV, mas eu mudei de canal e preferi ver Ghost - Do Outro Lado Da Vida. Não deve ser tão bom quanto "Golste".

Entendam, por favor: o que você faz primeiro? Dá a criança um papel ou um lápis ou ensina ela a escrever? Pois bem. Por que não tomaram consciência disso? Lamentável acessar páginas de pessoas essa internet afora, em que nem a grafia é correta.

Geralmente essas pessoas se encaixam no seguinte estilo de vida:



Vou te responder uma coisa meu caro. Um churrasco é muito bom, mas eu tenho nojo de futebol. Se me perguntarem, eu torço para o Atlético Mineiro, mas ainda estarei vivo no dia em que verei aquele time morrer. O mesmo eu digo pro Cruzeiro. O mesmo eu digo de pagode. Não tem coisa mais ridícula do que um zé buceta com um cavaco na mão falando de amor de periferia, com boina e cordão de ouro, cabelo mal cortado e amarelo oxigenado, e traficando armas por aí. Qualquer semelhança com a realidade não é tanta coincidência assim. Portanto, eu, levanto a mão e digo: eu não curto. Morram boleiros, vocês são escória do mundo. Morram pagodeiros, vocês são tão escória quanto. E não me venha falar que eu sou playboy, pois conheço a periferia melhor que muitos "manos" por aí, e sei que a realidade lá é bem pior do que a realidade que esses pregos ficam dizendo.

Façam-me um favor, incluídos digitalmente. Saibam usar um computador, e saibam que na internet, as coisas funcionam da seguinte forma: bom-senso é necessário. Você, garotinha puta, não pense que ligar a webcam para um contato do MSN e mostrar os seios vai ser mantido em segredo, por que NÃO VAI. Uma boa parcela verá os prints, e seu pai terá que trocar de emprego depois de tanta vergonha.

Analisando o perfil dessa mesma pessoa, vamos às descrições que ele dá a si mesmo:



* odeio pessoa de duas kra
Possível tradução: Odeio pessoas de duas caras.

O indivíduo colocou no perfil que odeia pessoas de duas caras. Quer dizer, ele colocou "pessoa", no singular, o que me leva a crer que ele não gosta de uma pessoa em especial que tem duas caras (mutação genética, como o Filch e o Voldemort no primeiro Harry Potter), OU que tem dupla personalidade (um doente mental), OU que é falso. Paticularmente, eu acho que ele mesmo não sabe qual o sentido da frase que ele escreveu. Mas vamos lá.

* falcidade. . .
Possível tradução: Falsidade.

Ele colocou uma palavra avulsa. O que me leva a crer que é a continuação do primeiro tópico, que é o que ele odeia. Eu pude ler falsidade, mas se nem a palavra que ele escreveu pra determinar isso é verdadeira, o que querem que eu pense? Que esse cara, que se diz O VERDADEIRO, não passa de um cara mais falso que nota de 3 reais.

* tento dá u maximo de min...
Possível tradução: Tento dar o máximo de mim.

Ou ele é homossexual, ou é um cara esforçado. Ele que odeia duas caras, adora deixar duplo sentido nas frases. Enigmático ele hein?

* nao sou quem vc pensa. . .
Possível tradução: Não sou quem você pensa.

Cara... você está se contradizendo, e de forma podre ainda por cima. Não era você que odiava falsidade?

* educado (depende de vc).
Possível tradução: Educado (depende de você).

Ok, sejamos fracos. O que eu pude entender foi que você explicou que a sua educação só funciona se a minha estiver presente também, correto? Assim espero...

* Sou difiçil de lidar ..
Possível tradução: Sou difícil de lidar.

Que bom que sabe. Até sua grafia é difícil de entender, que dirá sua personalidade...

* Amigo as vesez..
Possível tradução: Amigo às vezes.

Como assim cara? Pra alguém que odeia pessoa de duas caras e falsas, você tá numa contradição constante. Odeia duas caras, mas só é amigo às vezes? Meu Deus...

* Nao tente mi fazer de bobo,(amor vira odio )..
Possível tradução: Não tente me fazer de bobo (o amor pode virar ódio).

Mas que eu posso fazer, se quem está se fazendo de bobo aqui é você mesmo? Se virou ódio... não pode nunca ter sido amor.

* inveja,(min faz ri )..
Possível tradução: Inveja (me faz rir)... / Inveja (eu sou um palhaço e faço os outros rirem).

Mais uma que fica no ar a questão: o que esse mentecapto quis dizer com isso? Quis dizer que ele é invejoso, e com isso faz os outros rirem? Ou que a inveja que os outros sentem dele faz ele rir? Não, improvável alguém sentir inveja de uma pessoa cuja grafia troca o "Z" pelo "S".

Peço encarecidamente: bom senso! No mundo virtual, no mundo real, no mundinho que vocês, deficientes cerebrais e acéfalos criaram.

terça-feira, 6 de maio de 2008

MTV Truzera.

Bom dia caros amigos.

Ou boa noite. Sei lá em qual horário você vai ler esse texto, oras. Ainda não tenho o poder de advinhar quem entra, quem sai, quando entra e quando sai desse blog. Ainda...

O caso é o seguinte... segundo estatísticas e fontes 100% confiáveis, essa merda de blog recebe um número X de visitas, e o número de comentários feitos é 15% desse valor. Pra ser franco, você, leitor from Google, paraquedista, favor deixar um comentário no blog. Você também, caro amigo contato do MSN, deixe o seu pitaco. Gosto de ler eles, isso me motiva. Leio todos os milhares de comentários aqui postados e tenha certeza, o máximo de tempo gasto nisso foi 45 segundos para o post com mais comentários. Conheci alguns amigos através desse blog. Não cheguei ao limite de amigos, portanto venham e me conheçam. Espero né...

Estava pensando em mudar o layout dessa joça, mas eu não tenho saco pra mexer com isso. Fazer isso usando plataforma WordPress iria ser conveniente pra caramba, só que eu não sei termos técnicos de servidores PHP, é trabalhoso pra caramba, e ninguém lê isso aqui mesmo, pra que ficar preocupado?

De certa forma, isso é ótimo. Ou você acha que eu sempre sonhei ser uma estrelinha da internet, a lá Marimoon? Por favor... a mina tá pagando na MTV agora de psicóloga de adolescente rebelde. Pode estar ganhando o dinheiro fácil dela lá, e tudo mais, mas realmente uma imagem daquela eu não queria pra mim. É o mesmo que escrever na testa "FÚTIL".

Aliás, MTV é o último lugar aonde eu queria trabalhar... imagina só meu cronograma:

13h - Entrevista com o Fresno
14h - Gravação de programa com o Strike.
15h - Cobertura da gravação do novo disco do ForFun.
16h - Anunciar o novo clipe do Simple Plan.
20h - Cobertura do show do Nx Zero.

Eu ficaria louco. Ao chegar em casa, pra compensar a carga emo, teria que ligar o som com a Walk do Pantera e fazer air-guitar, de cuecas.

O único bom seria passe livre pro show do Matanza. (y)

Sinceramente, eu acho que a MTV tem que parar de pensar um pouco em dinheiro, e começar a pensar mais em música. E eu sei exatamente como isso poderia acontecer. Espero que algum VJ, ou repórter da MTV esteja lendo esse blog, essa sugestão é pra vocês.

Primeiro de tudo, vocês não precisam parar de ganhar dinheiro às custas de adolescentes revoltados. Tudo bem, continuem montando em garotinhos de 13 anos, filhos de intelectuais burocratas. É de lá que o dinheiro vem mesmo. A questão é a seguinte:

Pra compensar o lixo de emissora que vocês são hoje, com público-alvo medíocre que têm, salve alguns programas, façam algo diferente: montem uma nova emissora chamada MTV TRUZERA.

Funcionaria assim: Uma nova MTV, independente da atual, aonde só rolaria som tru e de responsa. Rock de home mesmo, não essa falta de couro que a gente vê hoje. Só bandas lendárias nos video-clipes, debates inteligentes como "Qual a melhor fase dos Ramones", ou "Melhores riffs de todos os tempos".

De VJs, podem colocar nomes realmente ligados à cena da música, de corpo e alma, como Jimmy do Matanza, Marcelo Nova, Beto Bruno, Rodrigo do Dead Fish (embora a banda seja vendida...), Supla (tem que ter humor...), Sérgio Mallandro (mesmo motivo), Fofão, e o Zacarias dos Trapalhões. Claro que os que eu citei são não mais que apenas sugestões, ficando a cargo de vocês analisarem VJ por VJ e ver quem merece tal cargo.

Poderia haver uma espécie de MTV Tributo toda quarta-feira a noite, que escolheria um artista falecido ou bandas que já acabaram, e faria uma verdadeira síntese de sua vida pessoal e musical, e quanto ele colaborou para o mundo do rock. Sugestões? MILHARES. A começar por Raul Seixas, Jim Morrison, Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Dimebag Darrel, Janis Joplin, David Byron, Cliff Burton, John Lennon e eu já estou até perdido com tantas sugestões a dar. E o cara não teria que estar necessariamente morto pra ser feito uma homenagem a ele. Olha só o Ozzy aí, tá com o pé na cova, e merece uma homenagem foda.

E por que não um programa sobre instrumentos, com informações técnicas de vários modelos e marcas? Até luthiers por todo o Brasil poderiam anunciar seus serviços, simplesmente aparecendo lá.

Top Top MTV com temas REALMENTE relevantes como "os 10 maiores discos da história do rock". Com toda a certeza daria uma boa briga entre Nevermind do Nirvana, e Ten do Pearl Jam. Nevermind venceria, mas por pouco. E não teria o primeiro lugar, esse aí fica com "Ramones" dos Ramones. Tudo bem, não é o melhor, mas é o mais influente.

Peço encarecidamente, seus capitalistas de merda, que atendam minhas preces e comecem a perceber que música é arte, diversão, linguagem, une nações. E não um entretenimento pra adolescentes de merda.

Resumo do feriado - parte 2

Essa segunda parte do resumo de meu feriado, resolvi não separar por dias, pelo simples motivo de eu não me lembrar quando determinado fato ocorreu. So, relax and enjoy.

Pra começo de conversa, devo dizer que esse foi o feriado mais proveitoso do meu ano, ainda bem. Fiz amizades muito legais, conheci gente que morava praticamente a uma rua da minha casa e nem sabia o.O, além de terminar alguns projetos malacabados. Não era pra ser um post diarinho, mas whatever.

Ah claro, como esquecer da casa da Denise no sábado? Jean vestido igual um playboyzinho de Beer Fest, eu tive que zoar mesmo. Um cara truzim como ele me aparecer com uma beca daquelas em pleno centro às 14:30? Imperdoável. Tamillys de rosa também foi uma surpresa pra todos nós. Eu realmente não esperava viver pra ver essa cena.

O combinado era o seguinte, todo mundo ir pra casa da Denise. O que não esperávamos era o pessoal todo frufruzinho. Hoho, e eu de camisa rosa. Mas tudo bem, tinha uma guitarra estampada nela. Nada que me tire o sentimento de culpa, mas o que é um peido pra quem está cagado?

Ok, compremos a broca. Decidimos, entre mil coisas a serem comidas, cachorro quente. Só não esperava que o Jean ou o Guilherme comprassem 2Kg de salsicha. É salsicha pra desgraçar meio mundo. Salsicha pra fazer cachorro quente de caridade. Salsicha pra morrer. Entre diversas pérolas, não sei se citei o saboroso Grapette, o refrigerante de uva.

Segundo Guilherme, esse refrigerante de uva fez a alegria dele nos tempos de pimpolho. Algo lendário como Guaraná Baré, Chaves e Chapolin, e Kinder Ovo. E pra um rerigerante de 2L custar o simbólico valor de R$2,45, devo considerar que ao olhar pra embalagem, pensei na hora: veneno.

Nada a se fazer, infelizmente. O condenado queria por que queria levar e com o Luiz apoiando ("Pô Caio, tu não lembra do Grapette?"), enfiamos aqueles 2L de ameaça em forma líquida no carrinho.

Pães foram mais de 50. 1, 2, 3,..., 44, 45, e a contagem não parava...

"Cara, tá bom, tá não?"
"Acho que tá pouco, o Luiz tá aí."
"É..."

Não vou resumir o ato de assistirmos o filme, mas Kung Pow, perdão, é o filme mais horroroso que eu já vi na minha vida. É fedido, nojento, mal produzido, e apesar disso eu consegui rir ainda. Não sei de que, juro, mas eu consegui. É um filme que não merece um parágrafo nesse blog.

Ah claro, como poderia me esquecer de exatamente um dia antes ter ido ao show do Oficina G3? Não sou lá fã da banda, mas Juninho Afram (ou Afran, sei lá!) toca bem bagarai. Fomos ao show eu, Luiz e Rízio (que por alguma razão, tá animadinho esses dias... vou procurar saber pra depois zuar.), mas encontramos com o pessoal lá. Foi relativamente bem proveitoso, cheguei dando bicuda e montinho no Yuri, e pasme:

"O Rízio, aquele não parece o baterista daquela banda que a gente toca?"

Thiaaaaaaago meu, bem ali e não tínhamos visto.

Show do Oficina sem muitos acontecimentos peculiares. Nada demais, foi um show legal pra caramba, melhor do que eu esperava. Nunca fui o maior fã de música evangélica / gospel. Mas devo considerar o download da discografia deles.

Mas o que aconteceu de mais lendário foi no domingo.

Mas isso aí eu conto mais pra frente...

Ou não né. Odeio posts diarinhos. Já disse isso?

sábado, 3 de maio de 2008

Resumo do feriado - parte 1

Quarta-feira

Eu e Luiz jogando Guitar Hero 3. Stricken do Disturbed.

"Cara, faz um tempo que não vamos no shopping não?"
"Vai se ferrá Luiz, caçar o quê naquela cabeça de paca? O dia que colocarem um arcade do Guitar Hero lá e uma loja de música, quem sabe eu vá lá?"

*celular tocando*

"Thiago?? Pra que ele tá me ligando? Eu não estou devendo ele! Alô?"
"Alô Caio... que tá arrumando?"
"Jogando Guitar Hero aqui com o Luiz cara. E você?"
"Estou no shopping, chegaí..."
"E não é má idéia..."

Quinta-feira

Essa aqui foi sagaz. Péssima, porém sagaz. Jogando Guitar Hero 3 em casa, coçando saco e merda nenhuma, me toca o celular.

NOTA: quando toca o celular, é por que vem duas coisas: convites pra sair, ou merda. E os convites, é raro não dar em merda. Whatever.

"Catitoooooo."
"Diga Rízio, sua bicha..."
"Bora no Victor & Léo?"
"Olha pra minha cara de diarista, seu bosta."
"Nem é cara, fui no Horto com meu pai e o que tinha de fêmea indo pra lá não é brincadeira."
"Ah cara, vou não, sério. Morto de cansado." (aquele migué...)
"Beleza, daqui a pouco eu e o Luiz estamos passando aí."

E assim se fez. Quando o lendário Belinão estacionou aqui, já fomos pro destino: Bom Retiro.

Após estacionar e algumas caminhadas, fui refletindo. Cara, o que faço aqui? Sou bobo e não garro mulher nenhuma em show. Se alguém da cena tru from hell me ver aqui, minha caveira tá feita. Claro que personalidade é o que me mantém vivo, mas vá lá. Um antro de playboys e patricinhas da pior raça estava alastrada em cada esquina. Vamos em frente guerreiro!

Não deu pra pensar muito. Ao virar a esquina, topamos com o Acaaaaz. Após os famosos toquinhos seguidos de soquinhos uma mão contra a outra, a conversa de praxe...

"Tá sumido véi..."
"Que isso, só ficando parrudo naquela academia hein?"
"E as muié?"
"Arrumando o que fi?"
"Nada, vou ver se começo esse mês."

E por aí vai. Andando, a cada esquina cumprimentando um condenado a mais que eu nunca vi na minha vida, acenando pra Deus e o povo e chegando ao local aonde seria o show. Olhei o palco: lá atrás. E cada vez mais cheio de gente. Fomos andando em direção ao dito cujo. Matheus sugeriu que avançássemos, pois segundo ele, "a mulherada boa fica lá na frente".

Claro, sabia que era ledo engano, considerando o fato de que haviam 4 juremas pra cada muié boa, o que reflete que apenas 25% das mulheres do evento são gostosas mesmo. Não é da minha conta usar dessas cifras, já que não garro mulheres em eventos. Não bebo e não fumo, isso que dá.

Avançando pra lá e pra cá, aproximando cada vez mais da multidão e entrando por fim no meio dela. E show do Victor & Léo é uma cabeça de paca né... musiquinha chata, bando de pau no cu na platéia, a mulherada dando moral pra eles, putices e coisas do tipo. Próximo à housemix (que é aquela torre que fica na frente do palco, com mesa de som, luzes, essas coisas...) era aonde estávamos e de repente o Matheus precisou chamar uma garota que estava lá em cima, na housemix.

Até aí tudo bem. Mas justo nesse momento, o filho da puta do Victor ou do Léo (eu sei lá quem é quem, porra!) mandou o pessoal levantar as mãozinhas e balançar. E ao mesmo tempo, eu, Rízio e Matheus levantando as mãos e chamando a mina:

"Oooou!"
"Aqui ó!"
"Oooo moça!"
"Chama ela aí pra miiiim!"

Ao passo que eu olho pro lado, todo mundo fazendo o mesmo que eu, só que em direção ao palco.

"Rízio, ela tá achando que estamos agitando com a galera, e não chamando ela. Taca uma pedra que ela vai ver o que é mãozinha no ar..."

Imaginem a cena...

Voltamos, ainda bem. Já tinha começado o "sapo caiu na lagoa", e eu puto de fome. Pastelão a R$1,50 é o que há. Caminhamos o resto do evento todo. O que se viu de fumetinhas de 15 anos a lá "se papai ver to fudida" não é brincadeira. Parece que eu estou sendo careta, mas é por umas dessas que o mundo vai se fodendo pouco a pouco. E olha que nem sou fanático religioso, tampouco estou aqui pra pregar uma fé.

Hoho, não citei o fato de que vimos vários rostos indesejáveis no evento, alguns bêbados, outros trêbados, e os idiotas. Fazer o que, se eu conheço, vou cumprimentar o cara.

No momento de uma linda caminhada, andando em fila, passamos por uma roda de 4 ou 5 juremas. Cara de diarista "20 conto a diária" e "deixa eu ouvi um forró madame?", não enganava ninguém. Ao virem o Rízio, presa fácil nesses eventos, com essa carinha de vigarista que ele tem, meteram a mão no traseiro dele sem dó.

"Eu sô assanhada Maricleuza! Um home desse num me escapa nãão."

Deplorável a cena, mas garanto, o Rízio saiu cantando cavaco por uns 4 ou 5 metros. A cena se repetiu com o Luiz. Felizmente, com essa cara feia e esse físico decadente que possuo, meu rego não foi a prêmio.

Na volta, o Rízio me lota o carro com 3 mulheres que garanto, nunca mais veremos na vida, e não, não rolou sexo. Importante frisar o fato de que uma delas mora no mais alto morro do Ideal, local aonde o Belinão pede arrego pra subir.

Mas é claro, não iríamos deixar a garota em plenas 10 da noite, com uma saia daquelas no meio da rua. Não mesmo. E o Belinão foi subindo. A cada marcha, eu sentia a dor do motor se esforçando, mas o que poderia ser feito? Só lamento, a garota tinha uma cara de mulher que não voa...