quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Fim de ano é uma coisa caótica

Olá meus amores. Tudo bem com todos vocês? Lembram-se de mim? Sei que alguns de vocês estão deveras revoltados por entrar no meu blog todo santo dia e se deparar com ele desatualizado a um bom tempo. Outros se revoltam por eu estar usando a URL, sendo que em algum lugar do mundo, por mais longe e escondido que seja, há uma outra pessoa também apelidada carinhosamente de “Catito” que adoraria ter um blog no BlogSpot com esse endereço, mas eu já estou usando e deixando o blog desatualizado.

Falando nisso, isso explica por que meu nick no Twitter é “_catito”. Fui tentar colocar “catito”, mas alguma cria de meretriz já o cadastrou, mas não faz uso. Reflitam comigo: é ou não é pra matar uma desgraça dessa?clip_image002

Então, compreendam meus caros. Eu realmente gostaria muito de manter esse blog cada vez mais atualizado, e por isso, tracei como uma das principais metas pra essa virada de ano, maior disposição com o blog.

Por que tracei isso como meta de 2010? Simples. Por que soa como uma desculpa aceitável pra quem me cobrar isso depois e caso eu não cumpra eu ainda jogo a clássica:

“Você prometeu emagrecer e ta aí mais gordo que ano passado. Não enche.”

Mediante essa promessa, entrei no embalo e listei uma série de coisas que pretendo cumprir em 2010. É uma lista modesta e bem realista, baseada em coisas dentro da realidade e estruturada de forma que eu consiga realizar a todas, mediante esforço e força de vontade. Lá vamos nós.

  1. COMPRAR UM YOSHI

mario-party-advance-yoshi2 Nos meus tempos de juvena, de 5 aos 8 anos, minha vida se resumia a poucas coisas. Assistir Black Kamen Rider, jogar Super Mario no SNES, abraçar a mamãe e mandar cartinhas de amor pra Luísa, uma ruivinha bonitinha que estudava comigo, estavam entre elas.

Eis que chega minha tenra idade dos 20 anos, possuo carteira de habilitação B, mas meu atual salário me impede de ter um carro. Até compraria uma moto nesse caso, mas aí eu me tornaria aquilo que eu mais tenho ódio: motoqueiro costurador.

Acredito que até o fim da minha vida eu ainda terei o azar de atropelar uns 8 motoqueiros e uns 3 desses irão morrer. 2 deles, a caminho do hospital. Eu morro de medo de ir pra prisão por isso, ou pior, pagar tudo em cestas básicas! Portanto, meus amigos cowboys do asfalto, vamos ter mais cuidado no trânsito pra abaixarmos esses números.

Carro envolve gasto excessivo. A não ser que você tenha um pai que te empreste o carro a qualquer momento, não há condições reais de se manter um carro sem exorbitantes despesas. Despesas essas que poderiam ser gastas em algo mais útil como cerveja ou actions-figure do Stewie.

Mas nem tudo está perdido, pra isso está aí o Yoshi. Impossível ter uma idéia melhor. Um meio de transporte que não polui, disponível em 5 cores, amigo, usa botas e a cada 6 ou 7 frutas que ele come, caga um ovo. Do tamanho de um de avestruz! É omelete pra mais de metro!

Com a montaria confortável, é uma excelente pedida. Tem ainda o diferencial de ser uma grande companhia caso você deseje entrar em um castelo e matar algum monstro que lá exista.

Falta achar algum por aí. Quero um verde, vou ver no Mercado Livre. Vou tomar o cuidado pra pedir pelo SEDEX, viu Cuca? [/interna]

  1. APRENDER A COZINHAR

fogao-300x299 Cozinha é um local caótico. Não entendo, sinceramente, como minha mãe guarda tanta informação sobre receitas e modos de preparo em relação a tanta coisa que pode ser feita (além de arrumar tempo pra ser minha mãe).

Como diabos ela sabe o tanto de tempero pra colocar em tal comida?

Uma das minhas principais metas para o ano que vem é essa, aprender a cozinhar. Visto que a única coisa que eu sei fazer é miojo (e fica preguento ainda), acho que umas aulas de culinária cairiam bem, assim, pra não ter que ficar à base de nugget e lasanha congelada.

Lembro-me de uma vez que fui caçar flambar bananas na cozinha de casa, aquela labareda from hell subiu, parecia o palco do Metallica durante a Fade To Black. Não deu outra, fez aquele manchadão preto na parede da cozinha e eu já esperava que minha mãe fosse conversar borracha até doer meu ouvido. Visto que isso era o que menos me preocupava, aquele fogo não abaixava lembrei de uma técnica milenar usada até pros dias de hoje para apagar o fogo: jogar água.

Mais que depressa, peguei minha caneca do Cascão, lotei ela com aquela mágica solução de H2O, e assim como eu previa, o fogo apagou. Me senti um bombeiro na hora, faltou só a roupa e aquele cano que eles usam pra descer pro andar de baixo, muito usado por strippers também.

  1. ARRUMAR UMA NAMORADA QUE POSSUA TODOS OS DENTES NA BOCA

Entendam, nada contra as banguelas.

  1. GANHAR NA MEGA-SENA

mega_sena Prometo a vocês, se eu ganhar na Mega-Sena, eu assino um domínio próprio .com pro blog, compro um tênis novo e parcelo uma TV LCD de 42” nas Casas Bahia de dez vezes. Espero que tais gastos não me façam dar bandeira que eu poderia ter uma fortuna em minha conta.

Se esse breu todo cair na minha mão, passo o resto da minha vida tomando Bohemia, Heineken e banco um boi no rolete pro galerê por semana. Green Peace ia baixar em peso na frente do meu barraco, pela matança de bois, mas pau no cú deles, por que resolver problema do mundo é coisa de vagabundo.

Cagaria e limparia o cú com nota de 50, só pra ver como é que é. Com as de 100, eu usaria pra brincar de adedanha.

        • CRIAR UMA POLÊMICA E SER ODIADO

Já consegui criar uma dessas, mas nunca foi intencional. Agora que eu consegui perceber que sou bom em fazer raivinha nos outros, e sempre que consigo, rende uma risadinha inocente, do tipo “Ops, I did it again”.

“Ahhh, mas você acha bom quando fazem isso com você?”

Sei lá. Nunca fizeram isso comigo. Ou quando fizeram, nem me lembro, portanto, sinto muito. Não tenho essa resposta.

Claro você já tenha sido ofendido por mim por tabela (já que não ofendo diretamente), peço seu perdão. Nesse fim de ano, foi mal se eu falei mal da sua banda favorita, podem falar mal de Metallica à vontade que eu não to nem ferrando. E se você se ofende com isso, é uma ótima prova do tamanho e capacidade dos seus neurônios.

Brinks. Essa última meta não tem fundamento. Mas você sabe que acontecerá né?

E cá pra nós, como última meta, essa é mais informal, é na exata virada de 31/12 pra 01/01, ao exato final da contagem regressiva para o ano novo, vou soltar um peidasso de rasgar cueca. Só pra iniciar o ano leve e soltim no rock.

Pau no cú de todos vocês e um ótimo 2010.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fim do mundo - teorias por mim

Venho refletindo sobre os vários aspectos que envolvem as teorias para o fim do mundo. Assumo, uma mais 22 que a outra, e todas elas em torno de algo totalmente surreal, baseado em algo dito por um profetinha de merda que viveu pensando que ia decifrar o fim da humanidade.

Entenda, um tema como esse não pode ser baseado em sonhos de alguém cujo juízo é duvidoso. Porra, vai dizer o que? Que um anjo chegou e disse que você era o escolhido para informar a humanidade sobre o perigo constante ao qual ela está sujeita?

Profetas como nosso amiguinho Nostradamus são FAIL total. Fez mais alarde que a Xuxa no Twitter e no final, a maior explosão de Big Bang que o mundo ouviu foi o peido de algum gordinho na hora H.

Esqueça os falsos profetas, falsas teorias e entenda de uma vez por todas, o mundo vai acabar quando você menos esperar. Não interessa o que você estiver fazendo na hora. Comendo, cagando, transando, trabalhando, dirigindo... A humanidade vai se foder sem nem ter noção do que estará acontecendo.

Para nos manter atentos e em estado de alerta elaborei, pessoalmente, uma série de teorias para que possamos através dela, nos preparar para o inevitável fim. A lista foi cuidadosamente preparada baseando-se em sonhos que tive, ironizando totalmente o que foi escrito 4 parágrafos acima.

- Tsunami de cerveja.

Atingirá em peso todas as cidades litorâneas da América, África e parte do Japão. Com o aquecimento global, toda a água seria fermentada utilizando o calor do próprio sol, que misturada com o que há no mar em lúpulo, cevada, garrafa e a loura gostosa da propaganda, todas as águas dos oceanos se transformariam em Glacial quente, entrando num ponto de teor alcóolico altamente nocivo.

Em questão de semanas, o mar se revoltaria pois cerveja sem tira-gosto é igual namoro sem sexo. Dá pra levar, mas depois de um tempo, tem que comer. Com a revolta do mar, que já está molhado de bêbado (HA-HA, ENTENDEU/?1//1//?!?!), a dependência ao álcool o faz perder o controle, destruindo tudo que vê pela frente, tal qual o bêbado que chega em casa chutando o cachorro e perguntando as horas.

O tsunami causaria enorme abalo em todos os continentes do mundo. Causaria destruição na economia do Brasil, pois brasileiro é uma desgraça. Visando maior lucro, os donos de bares encheriam garrafas de Skol com a cerveja do mar, que é Glacial, vendendo gato por lebre.

A área da saúde se abalaria, pois teria a maior ressaca da história para curar. Os laboratórios não teriam matéria prima para fabricação de Engov, e tudo estaria perdido na segunda-feira. Ninguém iria trabalhar e o colapso econômico gerado pelo feriado forçado causaria desemprego em massa. Todo mundo desempregado, se entregaria à bebida por falta de vergonha na cara perspectiva de vida.

Em questão de menos de um ano, tudo estaria perdido.

- Conversa fiada do Papa

Não é segredo pra ninguém que nosso amigo Papa Bento XVI gosta de conversar fiado nas horas vagas. Isso, pra um Papa, quer dizer 98% do tempo. Outros hobbies dele é ouvir Slayer e jogar Diablo 2 na Battle.Net. Add ele lá: bentokiller.

Então, desconsiderando totalmente a ironia do Papa já ter sido um soldado nazista, vamos nos preparar para o pior: que a conversa fiada dele ocasione alguma guerra de nível mundial, destruindo assim, o futuro da humanidade.

Tudo começaria numa declaração que o Papa daria sobre a saúde mundial. Abordando seu ponto de vista coberto de razão de que preservativo é errado e que o povo tem é que meter e chuchar filho no mundo mesmo, sem contar o HIV que ta matando igual Igreja Católica em tempos de Inquisição, ele, que tem o dom da noção da palavra resolve dizer que judeu tem cara de melão.

Tá feita a merda. Com a revolta dos judeus, até os muçulmanos que não têm porra nenhuma com a história vão entrar na briga só pra matar e ver cair. Questão de semanas, as duas religiões se juntariam pra desbancar o velhinho conversado e de quebra, tocar fogo no Vaticano.

Eis que em Roma se forma aquela multidão pronta pra pôr tudo abaixo e não deixar pedra sobre pedra. A guerra começaria no instante em que os líderes das religiões rivais pisassem em solo Vaticanês Vatiquenho Vaticatar Vatifudê Vaticano.

Com Vaticano invadida, o Papa não teria muita escolha. Eis que após 3 dias de reflexão, ele sai na sacada, vendo toda a praça lotada de judeus e muçulmanos psicopatas prontos pra matar em nome de Deus. Observando a praça lotada, o bom nazi-papa não pensa duas vezes: faz bunda-lelê pra galera e manda geral tomar no cú. Eis que ele liga pro moto-táxi e pede uma moto pra ir pra Roma.

Em questão de minutos, ele escapa pela porta dos fundos, e assim, o Vaticano é invadido e queimado com tudo lá dentro. Exceto o papa.

Isso não destruiria o mundo. Pelo menos não fisicamente. Mas vai dizer que um papa nazista fazendo bunda-lelê não é o fim do mundo?

- Show do CINE

Auto-explicativo. Mais neon que o show do U2, mais viadagem que concentração da Máfia Azul. Se isso não for o Apocalipse pra você, tem algo de errado contigo.

- Revolta das girafas

Responda de forma franca, coesa e verdadeira. Você já viu uma girafa? Cara a cara?

Girafas não existem meu caro. Elas são a mistura de onça com dinossauro, que originou esse animal fictício que todos acreditamos viver entre nós.

Aliás, elas não existem. Elas já existiram. E atualmente, somente dois espécimes continuam vivos, porém congelados em algum laboratório de preservação humana em Caximbó das Arrudas – PA. Cidade linda, povo pacífico, não precisa de tribunal pra resolver os problemas: Lá, a peixeira é o juiz. 1500 habitantes. 1499 agora.

Pois bem, as girafas acordariam no ano de 2017, já tomando de assalto todo o laboratório e matando geral lá dentro. Depois, sairiam destruindo toda forma de vida dentro da cidade, tomando-a de assalto. O então presidente da república, Mike de Mosqueiro recebe um comunicado das girafas terroristas.

- Alô, presidente?

- O QUE O QUE O QUE O QUE O QUE O QUE?

O caos estaria armado. Portando armas nucleares, soltariam em todos os grandes centros do mundo abalando todos os setores da sociedade mundial.

...

Entendam meus caros. Duvido muito que o mundo acabe na base de meteoros, alienígenas, ou o caralho a quatro. A ameaça é interna, e o pau vai quebrar. To pagando pra ver. (h)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fim de semana arretado esse último.

E não me venha com "mimimi, vose n atualisa o blogue a um tempaum rçrçrçrç" que eu não to com todo o tempo do mundo, corja de filhos da puta. To trabalhando pacas em uma cidade diferente da que eu moro e é natural um leve atraso nos andamentos das postagem.

Mas cá estou eu de novo, e como eu ia dizendo, final de semana arretado esse último, passei aperto pra desgraçar. Galerê todo no sítio, eu dirigindo umas tretas e o caralho a quatro. Acreditem, passei aperto. Quem sabe um dia rola um post sobre os acontecimentos marcantes desses dias? Testemunhas oculares podem confirmar o acontecido.

E Puta Que Pariu. O Pumba me manda baixar uma tal de "Poker Face" da Lady Gaga. Agora acabou putada, to ouvindo essa porra dessa música dance umas 10 vezes por dia, já gravei a letra e no meio da rua eu já começo a cantarolar já "querrimá, querrimá, norriquerririmápokerface" e já era. Tomar no cú, MANUCÚ. Se tiver terapia pra se livrar do vício maldito, muito agradecido.

Falando em Pumba, ele é tenso. Como diz meu amigo Mike, "tomá no seu cú, tomá no seu cú", Pumba me fez o favor de ir ao sítio conosco no fim de semana, segurar aquele peido desgraçado, chegar na sala onde só tinha um atleta de parisbola, e soltar o cagão, aquele cheiro vindo do rêgo de satanás. Tal qual o Rízio fez, na hora de dormir. Aliás, vou fazer uma lista dos cagões mais comentados de todo o fim de semana, só pra fuder geral com a galera. Sacomé, não ocultarei nomes por que ética é cabeça do meu pau. Vamo lá.

- Peido Ninja (Silencioso, porém mortal)

Terrorista: Pumba (a.k.a. Fabrício, Contregum, Piri, etc.)
Vítimas: somente um, o Garoto Parisbola.

O que ocorreu foi o seguinte, grande parte do pessoal estava ao redor da fogueira que ficava no quintal de fronte à casa. Uns jogando PSP, outros simplesmente conversando e eu tocando Last Kiss no violão. Eis que nosso amigo Pumba põe seu plano em ação.

"Falou galerê, vou lá tomar meu banho. Ô rapaz, rola um parisbola daqui a pouco?"
"Ai que menino idiota!"

Eis que segundo Pumba descreveu em seu depoimento, ele chegou na sala e só havia o Parisbola no recinto. Não havia hora melhor. Fingiu uns dez segundos de interesse na matéria que falava sobre acasalamento entre pinguins homossexuais, soltou aquele peido endemoniado, coisa de feder é pra matar mesmo, aquela bomba silenciosa, pronta pra adentrar a narina e o cara cuspir sangue. Na fuga, simplesmente continuou seu caminho rumo ao banheiro. Entretanto, a vítima, dez minutos depois, permanecia na sala, com aquele odor infernal consumindo cada molécula de oxigênio que naquele recinto existia.

Não houve queixas da vítima, o que torna uma suspeita de possível relação entre a vítima e o terrorista. Abram seus olhos. E fechem as narinas.

- Caminhão basculante (vem com tudo, sem deixar pedra sobre pedra)

Terrorista: Nosso amigo Rízio.
Vítimas: 452 e contando.

Segue em anexo a planta da casa.

planta casa 1

1 - Sala (local aonde dormimos eu, Rízio, Luiz, Leo, Fabrício, e Felipe)
2 - Quarto do resto dos caras. (Gustavo e Júlio)
3 - Corredorzinho.
4 - Quarto. Sei lá quem dormia nele.
5 - Quarto das meninas. Alto nível de conversa alta e fiada.
6 - Quarto de quem é indeciso.
7 - Sala escolhida pra deixar os computadores e PSPs carregando.
8 - Cozinha.
9 - Banheiro.
10 - Quintal de trás da casa, utilizado para refeições.
11 - Campinho de vôlei.

Não pude confirmar, mas fontes confiáveis relataram um banheiro no quarto nº 4.

Enfim. Rízio já estava querendo dormir, e nada do galerê dar linha. Era necessário uma evacuação imediata e foi o que ocorreu. Soltou sua ogiva nuclear em solo aliado, ao passo que fedeu todos os cômodos do nº 1 ao 7, deixando o território totalmente hostil e poluído. Depoimentos afirmaram ter enxergado satanás em meio ao cheiro, e o mal estar foi tamanho que no momento do ataque, se encontravam no quintal o Felipe e a Tamillys dando um perdido na galera. O climinha acabou no exato momento.

Últimos relatos revelaram que o gás ainda não deixou o recinto. E foi como em Hiroshima e Nagasaki: foram duas, e não uma só.

- Maldição africana (castigo divino, só pode)

Terrorista: Leo. Quem mais?
Vítimas: Darim. Cêbesta.

No momento de chegada ao recinto, após os cumprimentos e saudações, nota-se uma linda e brilhante fogueira, e lá perto eu vou para me aquecer. Ao passo que Leo chega próximo à fogueira, vira o toba rumo à lua e "foooooooon". Darim riu pouco. Eu não fiquei pra ver o resto, mas que o fogo subiu na hora, ah, isso sim.

- Estraga-prazeres (peidou no meio da galera que tava tirando foto)

Terrorista: desconhecido, e me acusam de ser o tal.
Vítimas: Todo mundo. Todo mundo mesmo.

Fomos à uma cachoeira que fica LONGE PRA CARALHO pertinho do sítio, nos refrescar do sol quente de 17:45. Isso foi uma ironia caso sua mente inferior não tenha percebido. Pois bem, após o galerê molhar o rego naquela água gelada resolvemos tirar uma foto e na hora exata de dizer o Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis, nota-se aquele gás anal alastrando em meio aos narizes. Foi tão forte que queimou os cabelinhos do nariz de geral.

Um filho da puta acusou de que o dono do cú maldito era eu, mas posso afirmar que bati um cagão destruidor antes de sair do sítio. Portanto, se for você o desgraçado que soltou a bomba lá, entregue-se, por que tu tá queimando meu kodac aí, seu filho da puta. E essa gíria é horrorosa, eu tinha que ter ouvido justo do Cuca.

- Presentinho

Terrorista: Pumba.
Vítimas: Cuca.

Nosso amigo ataca outra vez, posso afirmar que no dia ele estava impossível, deixando todos possessos e desiludidos com suas peripércias e travessuras. Pintou o sete no sítio o garoto, cheio de graça, parecia Ave-Maria. Esse Pumba não tem jeito mesmo.

Luiz estava dormindo em um quarto separado pois tava com medinho de perder a hora para sair no dia seguinte, e vir embora. Nossas bagagens estavam exatamente nesse quarto e o Cuca já não é de conversa mole. Pumba foi lá executar de vez seu plano, pois um guerreiro não recua.

Abriu a porta e lá estava Cuca mais ou menos acordado e o vilão aproveita a deixa.

"Luiz, acorda rapaz."
"Que que foi porra?"
"Vem cá, vim deixar um presentinho aqui procê."
"Presentinho?"
"É."
"O que rapaz?"
"..."
"Fala, o que é?"
"..."
"FILHO DA PUTA! PEIDA AQUI NÃO DESGRAÇA."

A fuga foi sagaz. ;D

- Aie, preciso usar o banheiro.

Terrorista: o garoto parisbola.
Vítimas: 0 vitimagem.

Pumba estava se banhando quando é incomodado: era o garoto parisbola.

"Aiê, preciso usar o banheiroooo."
"0 banheiragem, to tomando banho. Se vira, cai no mato, leva um sabugo de milho, e já é."
"Ai que menino idiota!"

Mas Pumba possui um bom coração, uma alma caridosa e se apressou para poder liberar o recinto para uso do garoto parisbola.

Eis que Pumba o deixa a sós para usar o vaso e vai trocar uma idéia federal com a galerê. Papo vai, papo vem, galerão de buena lá, Pumba resolve voltar ao banheiro para pentear seu cabelo, que tava meio RBD aquele dia. A cena que se seguiu foi o garoto parisbola saindo do banheiro todo suado, zóio até vermelho, veia saltando da testa estilo Vegeta virando Sayajin, a artéria do pescoço parecia uma mangueira da bomba de gasolina de tão grossa, e ainda veio bufando feito um cavalo. Cortar o rabo do macaco foi uma tarefa assaz destruidora para o toba do garoto.

Que sua alma descanse em paz.

 

Teve outros também, mas vão todos tomar no cú, to sem paciência agora.

E Deny, volta logo do Rio de Janeiro amor.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dia Mundial do Rock

É com um imenso prazer que venho comemorar com os leitores desse tosco blog, com o atraso de um dia (pois se o blog é tosco, tem que ter atraso mesmo) o post oficial do dia mundial do Róquenrôu.

Claro, mas não se trata daquele rock que venceu o Apolo, o Doutrinador, e sim do estilo musical que envolve gerações e mais gerações e que abrande os mais variados estilos. Fato é que tudo começa com uma guitarra, baixo e bateria. Posteriores viadagens como teclado e percussão, só pra encher uma linguicinha.

O rock em si é algo que mantém dentro dele uma certa rebeldia. É tão normal no rock isso, que chega a ser irônico: certas bandas mantém a pose de certinhas para ser rebelde, em meio à rebeldia, compreende? Rebelar contra a rebeldia, é foda. É foda. Irônico, no mínimo.

O rock é o estilo musical que aceita de bom grado qualquer assunto na letra, de sexo vulgar (Raimundos, primeiro álbum) à temas políticos (Bad Religion e Rage Against The Machine), passando por religião (As I Gay Dying), amor meloso (The Police), ironia (Ramones), loucura e falta de bom senso (Green Day - Dookie), temas políticos novamente (Green Day - American Idiot) e até mesmo legalização da maconha (Planet Hemp). Tem até rock pra menino de 10 anos, tipo Strokes, ou aquela banda de comedinha lá, The Kooks. Indie Rock é pra comedinhas, tenho dito. Banda que o cara canta com preguiça tem que mais é que se fudê mermo.

É tenso, é muita coisa pra ouvir, muito fã zé buceta pra encher o raio do saco (mimimi, Metallica se vendeu...) e muitas indicações. Prêmios musicais são dados aos artistas também (Nx Zero, melhor banda? Claro, nada manipulado.) e por aí vai.

Trago aqui algumas receitas pra se fazer um show de rock memorável, e acredite, funciona. Basta seguir à risca todas as indicações aí e você será astro e comedor como aqueles caras fodões que viajam em turnê e respondem às entrevistas diariamente.

Tome nota, it´s a long way to the top (if you wanna rock n roll).

- Monte uma banda.

Pontapé de início. Quer fazer sucesso sem ter banda? Isso non ecsiste, você precisa de um grupo para o instrumental de sua banda, sendo você vocalista ou não. Convide aquele seu vizinho com cara de trouxa pra bateria (já que a única coisa que ele sabe fazer é isso mesmo...). Sim, aquele mesmo, que tem 15 anos, e já tá na fila pra cirurgia de redução de estômago, que se alimenta de bolinho Bauduco o dia inteiro e não faz nada a não ser comer, dormir e cagar. Rotina essa que ele mantém faz 15 anos, desde o dia em que a mãe trouxe esse projeto de gente ao mundo.

Suponhamos que você seja o guitarrista, e que toca violão a 3 meses, já manja mandar algumas musiquinhas do Legião Urbana e inicialmente teve a intenção de garrar umas mocinhas idiotas o bastante pra se impressionar com um ser humano que fica mexendo a mão e apertando seis cordas de aço e fazendo música. Sim, o amor é estranho, mas por incrível que pareça, ainda assim você não pegou ninguém usando esse artifício. Continue na tentativa. Um dia, quem sabe um dia, você consegue.

Para o baixo, serve aquele seu primo magrelo e com a cara cheia de espinhas, que no auge da puberdade, já se sabe como as adquiriu. Mais um fato, o cara não sabe mandar mais de uma nota seguida no baixo e o braço dele dói após ficar 15 minutos tocando, comofas/

É, não tem jeito, é ele mesmo.

Até aqui, usa-se o principal critério para toda e qualquer criação de uma banda de rock realmente boa: os integrantes têm a obrigação de serem feios. Sim, feios. Horrorosos. Toscos e de aparência grotesca, e se duvidas, eis aqui algumas fotos para você crer que uma banda de rock tem que ter caras feios. Ou no mínimo, caras com cara de mau. Esse negócio de beleza não combina com o rock.

Metallica:metallica_1983  Slayer: SlayerBandPic Legião Urbana:legiao-urbana-21   KISS: (Gene Simmons tá doída nessa. Se ele não fosse podre de rico, eu diria que ele era um cara azarado. Temço.)kiss93 Sepultura:sepultura Motorhead:motorhead-gal-cashins Pantera: Pantera_2000 Iron Maiden: iron_maiden_burswood_dome_gigimage Ramones: (Os mais feios e os mais brutos.)ramones_-_ramones_a-ramones  RockZero: (Os mais feios alpha plus.)S6300802

Precisa de mais? Não, claro. Roqueiro que é roqueiro tem que ser feio, não tem jeito. E não me venha com excessões.

- Escolha uma vocalista.

Agora sim, quer fazer sucesso? Escolha a vocalista ideal, aquela garotinha que todo trouxa quer pegar, que utiliza PhotoScape pra dar desfoques nas suas fotinhas gays, grava videozinhos no Youtube cantando os hitzinhos do momento com violão de nylon, usa óculos wayfarer, achando que está abafando e é branca e magra feito um cadáver. É ela cara, confia em mim.

Logo no primeiro ensaio, deixe claro que ninguém quer comer ela, só fazer um som. Tome atitudes no meio do ensaio que conteste o que você falou no começo. Na 5ª música ensaiada, tire a camisa, afirmando estar com calor. Bela tática. Comece fazendo o riff de Damn It (que é o menos chato de tocar e o mais chato de ouvir) do Blink 182 pra ela ficar doidinha com sua pessoa, ignorando o fato de que você não tem todos os dentes na boca e não fez a barba desde o mês passado. Se ela não pular em seu pescoço te chamando de "meu amor" em questão de 10 segundos, pare a música, chame-a de lésbica e tire ela da banda. É isso mesmo, tire ela da banda, estilo "ou dá ou desce".

- Escolha um vocalista.

Agora que você já teve a comprovação de que é uma merda tocar pra agradar muié, refaça todos os conceitos da banda. Agora, vocês vão tocar música de homem, tocar sem camisa, cuspir catarro no palco e xingar a mãe de todo mundo. imagemE foda-se o resto.

Pra isso, um vocalista aloprado é necessário, aquele cara que não tem medo de bosta nenhuma e que fala mal até do diabo na cara  dele, se for preciso. Quem? Não, o Mahcaco não. Logo acharão um, e se adequarão ao estilo.

- Monte um repertório.

Marcaram um show no Cocafé pra um sábado à tarde e aí tá feita a merda. Faltam duas semanas e não há repertório ainda pra ser montado, mas é só questão de fazê-lo. Como babação de ovo, umas 3 músicas do Raimundos, para manter o espírito no ar, e é aquela banda que até o cachorro entra no recinto pra agitar, quando se está tocando. Eu Quero Ver o Oco, Be-a-bá, e Nega Jurema são clássicos do rock nacional que qualquer filho da puta conhece, isso é regra. Tire a música com a banda 55 vezes por dia, pra se certificar de que ninguém vai errar na hora do show. Treinem também pulinhos grotescos de cima do amp e até mesmo o que falar enquanto estiver afinando a guitarra. Feito isso, basta esperar pelo show...

- O show

... que é hoje. Sim, eu sei, amigo, você nem dormiu né? Ficou acordado a noite inteira com medo do mico que vai pagar. Mas e se o pessoal gostar? Sim, é uma hipótese, e lá vai você, com a cara e a coragem pra enfrentar aquela platéia e mostrar seu som. Daí tu sobe no palco, ninguém te ouve, você manda ver e descobre que os filhos da puta gostaram e até um moshzim de leve eles fizeram. E assim, tu continua a banda, grava um CD, assina com a Roadrunner e vai ser feliz com seus milhões. Ou, vira advogado e toca só por prazer.

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Cá pra nós, lembro do meu primeiro show com a RockZero, no Cocafé... era eu no vocal, Kahê e Luiz nas guitarras, Thiago na bateria e o Rízio no baixo. Tocamos o que hoje consideramos baile de rock e heavy metal. Tocamos de tudo, de Rage Against The Machine até Ramones, passando por Dead Fish, e senão me engano, Raimundos. Foi bom, muito bom, ali foi injeção de ânimo mesmo. E eu durmi muito bem no dia anterior, diga-se de passagem.

A todos, um feliz dia mundial do rock.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Formei véio…

Pois é.

Atualmente quem tecla a vós é o mais novo técnico de Informática Industrial, formado na Escola Técnica JK. Sei, grandes merdas, mas é alguma coisa. Um curso técnico mesmo atualmente não faz diferença nenhuma, e não me vem com essa conversa fiada de que viu no Globo Repórter que faz. Foi mal a quem tá formando técnico atualmente, não pensem que isso é uma puta graduação, por que não é.

Detalhe, moro em uma cidade de região industrial, e mesmo assim, é difícil conseguir um emprego de nível técnico com salário de R$1.800,00 e mais regalias. Fontes seguras como peões e morcegos de usina me disseram que não é lá muito fácil. E outra, eu sou um atoa mesmo e não quero trabalhar em usina. Já tenho um diploma, e já tenho um emprego de professor de informática, que eu afirmo: conhecimento pra exercê-lo não foi adquirido no curso.

Isso é ingratidão? Oh, claro que não. Tive excelentes professores naquela escola, o problema é a lamentável falta de caso com o ensino que eles aplicaram aos alunos.

Dane-se, pelo menos o curso me serviu pra fazer bons amigos, tanto professores quanto alunos.

Vou levar comigo as lembranças, mas só as boas. De qualquer forma, vai ser de todo bom se eu puder manter contato com pelo menos a maioria.

Sei lá. Eu já deveria ter formado em dezembro, mas é uma grande vantagem no final das contas eu ter repetido.

Eu preciso mesmo é do baile de formatura. Témais fellas.

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Digam “oi” à Karla.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Rapidinhas

E cá pra nós, mais uma vez eu to aqui tentando cumprir a promessa que eu fiz, tempos atrás de postar com mais frequência nesse blog. Eu juro que tento o máximo, mas o ócio que corrói meu ser vem sendo cada vez mais explosivo e qualquer dia eu vou morrer só pra não ter o que fazer.

Claro. Vamos às rapidinhas:

  • Antes de tudo, gostaria de agradecer à todos que compareceram ao 3º Agasalho e Rock, que foi no domingo. Como disse o Tom, arrecadaram agasalhos pra caralho (pense o que quiser), e foi um evento muito foda, animado pra caramba. Além do que, foi o primeiro show da Fall N Grace, aguardem mais informações, em breve. Soon, guys. Quem quiser acessar o fotolog, taí: http://fotolog.com/fallngrace e tem comu no orkut também.
  • Rumores (confirmados) de que Metallica lançará um DVD ao vivo. Aguardando, e ansiosamente. Tô precisando mesmo dar uns gritos de DIE! DIE! DIE!, como na Creeping Death, e to cansado de fazer isso com o áudio do Rock Am Ring 2008.
  • Vocês tinham que conferir o tamanho de catarro que eu tirei do meu nariz hoje, sem noção. O que houve foi o seguinte... me levantei às 05:45 para tomar o banho e ir pro trampo e eis que noto que tem algo preso dentro dos meus canais nasais, como um cano que tá entupido, e começo a respirar pela boca. Logo, começo a notar que ao falar, me chega aquela vontade insana de espirrar, mas nada sai após o espirro. Então começo a ficar encucado, mas acabo deixando pra lá, afinal eu já estava gripado mesmo. Eis que debaixo do chuveiro, com a água escorrendo, assoei o nariz uma vez. Nada, só catarrinho atoa. Assoei de novo. Nada. Eis que pego um ar e escarro (aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa-FOOOOOOOOOOOOM) e sai aquele monstro do meu nariz como se eu tivesse parido o bicho. Sem zoeira, parecia uma borracha, ou algo do tipo, era sólida de certa forma, era consistente, e não esses catarrinhos que a gente costuma soltar. Só não tirei fotos por que a água do banho levou e eu não estava com a câmera à mãos para registrar o momento, mas fiquem sabendo que meu ranho agora flutua soberano pelos esgotos de Ipatinga. Se o virem, me avisem, estou procurando. Ofereço recompensa.
  • Tirei foto da minha formatura ontem. É um tanto embaraçoso, devo dizer. Aquelas fotinhas gays do tipo "comemorando", foram as mais difíceis. Sou um péssimo fingidor de expressões forçadas. Posso, se quiser, fingir uma expressão natural, como contar uma piada e não rir, sendo que todos caíram na risada. Consigo também (não sem muito treino que já tive), ficar sério de velório no meio de uma risada, sem problemas. Isso é prática, confiem em mim. E depois, teve a tradicional foto de toda a turma, naquela espécie de arquibancada, aonde todo mundo fica apertado. Cara, é muito estranho, eu fiquei na última arquibancada. Isso, por que eu sou o mais alto da minha sala (lá só tem pigmeu e bombadinho de academia) e talvez, o mais magro também.
  • Lembra que eu falei no Twitter que eu tava sem net? Resolvi a treta, eu só tive que des-rotear e rotear novamente o modem. Querem que eu explique como? Ok, lá vai.

1 - Iniciar -> Executar -> "cmd" (sem aspas, animal)
2 - No cmd, digite "ipconfig /all" (sem aspas, animal)
3 - Anote o número do Gateway Padrão. No meu caso, era 192.168.254.254, que é o modelo do meu modem (DSL-500b, quem rir vai             tomar na cara, eu to avisando.)
Digite
http://númerodogateway no IE ou Mozilla. Por exemplo, http://192.168.254.254.
4 - Vai pedir a senha, anotaí: Login: TMAR#DLKT20060205 Senha: DLKT20060205
5 - Depois vai em Advanced Setup e lá vai ter as configurações de modem pra você configurar.

Atenção, pequeno asno, tudo que fizer aí vai alterar sua conexão, então faz favor de não cagar tudo e depois ligar pro suporte da Velox reclamando que eles cortaram seu sinal. Tome nota, foi isso que eu fiz, só não xinguei a mãe do atendente por que tava gravando. Mas não custava nada eles simplesmente me avisarem que era pra des-rotear e rotear novamente meu modem, eu levei 1 semana pra descobrir a causa do problema, e 1 dia pra descobrir como resolvê-lo. Oh, revolta.

  • Falando em Twitter, a mídia que tá caindo em cima dessa parada tá cada vez mais constante e sinceramente, isso me incomoda, fala sério. Lembro de tempos atrás, quando eu fiz minha conta no orkut MEDIANTE CONVITE. Acontecia era o seguinte, eu frequentava o hoje finado fórum O2E-Sports e estavam oferecendo convites pros usuários lá. Eu, na curiosidade, peguei um e me cadastrei e com essa conta eu estou até hoje. Lembro até hoje da tosqueira do meu perfil, era um avatar do Sam Fisher de Splinter Cell, pois na época eu era viciado em Pandora´s Tomorrow. Enfim, hoje tá cheio de sem noção naquela merda, só inclusão digital. Culpa das Lan Houses. Espero que o Twitter não fique assim. Se bem que tá de boa ainda, já que no Twitter você só segue quem quer.
  • Em breve, sai o podcast do Grito, nº2. Se você não ouviu o 1, clique aqui. Foi gravado tempos atrás, eu, Marco e Godela, falando merda e comentando sobre as notícias do mundo da última semana. Tem uma leve pitadinha de humor.

PS: QUE PORRA É ESSA DE NÃO PRECISA SER FORMADO PRA SER JORNALISTA?

Droga, me fodi.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Trampo

Sim, eu sei que já faz séculos que eu não atualizo essa merda, e não pensem que eu não lembro de vocês, caros leitores que muito afeto me dão. Entretanto, fiquem calmos, cá estou eu pra saciar a sede de novos textos para meus milhares de leitores, putada.

Como vocês talvez não saibam, mas eu já devo ter contado pra um ou dois meliantes que tenho no MSN, arrumei um trampo. Se você me segue no Twitter também, já deve estar sabendo. Web2.0 se resume a isso: saber da vida alheia em tempo real sem que seja fofoca, já que quem está contando é a própria pessoa. Não pessoalmente, mas virtualmente. É uma forma de manter o público em constante atualização, mesmo sem ter o que diabos escrever. Sim, funciona.

Meu trampo está se resumindo a uma tarefa bem de boa pra mim, dar aulas de informática. Coisa simples, que eu gosto de fazer e é tranquilo, sem correria nenhuma. Já trabalhei em uma loja aonde meu nome era chamado a cada 5 minutos, e de 3 em 3 vezes, era em sinal de censura. Como eu sou franguinho, não durei 6 meses naquela cabeça de paca. E pensar que tem nêgo lá com 28 anos de casa... tem que amar muito o que faz. Mas muito mesmo. Descobri naquele período de tempo que odeio o comércio. Depois, fui olhar a situação por outro prisma e descobri que não odeio tanto assim: se eu for o cliente, e não o funcionário, eu posso aprender a gostar. Enfim, descobri que pra ser comerciante o cara tem que ter a alma de comerciante. Eu, sorry, não tenho. E cá pra nós, nem quero ter também.

Durante esse período que trabalhei nessa loja, comecei a fazer o trabalho de notas fiscais, e essa putaria toda. Ficava grande parte do tempo sem ter contato com ninguém, sem falar nada ou sequer abrir minha boca. Era eu, minhas notas (minhas uma ova, da loja) e uma caneta. Outra coisa que me serviu para dizer: "CÊ BESTA, sai daí".

Aquilo começou a me corroer uma quantidade... vontade enorme de simplesmente largar aquele trampo, já tava começando a dar pala, colapso mental, sei lá o nome. É como uma droga, você começa a demonstrar sinais de alteração de humor repentina, a ser mais sarcástico e menos gentil sem a menor razão aparente. Nem você mesmo consegue explicar, simplesmente perde o controle...

Sinais de que precisava trocar de emprego, tipo o Cap. Nascimento. Exceto pelo fato de que ele precisava de um substituto pra assumir o posto dele, e eu tava pouco me lixando pra quem ia assumir, SE alguém fosse assumir. Pois bem. Resolvi abandonar a medíocre carreira que eu havia construído ali, que havia custado meu humor e meu gosto pra trabalhar, por um salário desgraçado e num local onde eu considerava metade das pessoas nojentas. comofas//

Mexi meus pauzinhos aqui e acolá, fiz por onde, contatos, pá, liguei, roguei, e consegui um outro emprego. Desta vez, fazendo o que eu gosto de fazer, trabalhando com quem eu gosto de trabalhar, com pessoas que eu gosto de conviver, em locais que eu gosto de estar e com um prazer imenso. Sabem quando você acorda até com vontade de trampar? Pois é, era assim.

Fui lecionar informática para crianças e esse sim era um trampo que eu gostava. Recebia uma cartinha todo santo dia da mesma garotinha que me entregava e me dava um abraço. Ali que eu comecei a pensar em querer ser pai. Desisti quando vi a garota chorar feito uma criança. Talvez por que fosse uma, não sei, não consegui consolar a chorona. Por fim, dei um chocolate e ela comeu. Chorando. Mas comeu.

Havia um berçário naquela escola, e lá aprendi a trocar fralda, dar mamadeira e até a dar banho em bebê. Não vou dizer que é algo que eu possa colocar no meu currículo, mas é algo que é até legal saber. Cús de bebês soltam bosta em intervalos de tempo menores que os de adultos.

Era bom, não vou mentir. Eu era o único professor homem no meio de dezenas de professoras mulheres. Algumas até me cantavam (as menos sóbrias) e o bom humor era uma questão de ordem ali. Serviu pra me dizer que eu gosto mesmo é de ser professor. E de quebra, fiz amizades ali pra vida toda.

Mas como nem tudo dura pra sempre, meu contrato acabou e cá estava eu no olho da rua de novo.

E eis que eu, na hora do almoço certo dia, ouço o telefone tocar. Vou xingando e jurando morte pro filho da puta que ousou me ligar na hora da minha sagrada refeição, interrompendo minhas mastigadas e meu momento de apreciação gastronômica, me obrigando a ir atender à um aparelho que não iria parar de apitar a menos que eu atendesse ou se a pessoa do outro lado da linha desistisse.

Tirei o fone do gancho com violência e gentilmente atendi à chamada:

- ALÔ?
- Alô, eu gostaria de falar com o sr. Caio Andrade?
- SOU EU MESMO. QUE FOI?
- Caio, você deixou um currículo conosco aqui na
[por razões de zebucetagem eu não vou citar o nome do local] e eu gostaria de saber se você ainda tem interesse no emprego.
- Hum
- eu ponho minha mão no queixo, me sento e me acalmo - sim, tenho. Continue...
- Você poderia passar aqui às 13:00 para nós conversarmos?
- Me aguarde aí, estou chegando nesse horário.

Foi o tempo de engolir a broca e rumar para o local. Conversamos e em 30 minutos, eu era o novo professor.

De início eu até fiquei animado, e ainda estou. Sei lá, geralmente o povo acharia isso uma PUTA desvantagem, mas eu moro em Ipatinga e a cidade em que eu leciono é Santana do Paraíso, 20-30 minutos da minha cidade, Ipatinga.

Mas eu até que gosto da viagem de busão, e de acordar um pouquinho mais cedo pra pegar o ôins. Quando eu acordo, tá uma neblina da porra, que não se vê mais merda nenhuma à minha frente. Mas com o tempo, a coisa muda, o sol aparece, o sono some e o busão chega ao destino. Chega a ser uma terapia o momento que eu viajo.

Da janela da minha sala, é até uma roça, ou parece uma. Sei lá, é um terreno grande com muito mato, árvores e uma cerca. Como se chama isso? Hora ou outra, ouço uma vaca mugir aqui perto, eu só espero que ela não invente de entrar na minha sala pela janela. Riscos, sacomé.

Isso tá me parecendo um seriado, que troca de temporada, aí aparece novos personagens, cenários, locais e histórias. Tá, talvez to viajando, mas mesmo assim parece.

Espero manter essa merda atualizada constantemente daqui pra frente. Em breve eu vou rumar pra um endereço .com e mandar pro WordPress tudo isso aqui. Thanks to Godela.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

É foda…

E eis que lá vou fazer 20 anos em novembro e ainda moro com meus pais. Claro, é uma idade que a grande maioria ainda mora com os pais, mas eu estou lutando pra mudar esse quadro, pelo menos pra mim.

Não, não é vergonha nenhuma morar com os pais. Tem toda aquela coisa de que não se pode fazer uma mudança brusca desse jeito na vida sem pensar e sem planejar, correto? Quer dizer, ao sair de casa, você vai estar abrindo mão de todo o conforto e facilidades que o lar que você cresceu proporciona.

E você ainda troca todas as facilidades, e ajuda materna e paterna por uma vida lotada de contas a pagar, problemas a resolver, roupas pra lavar, louças pra lavar, chão pra varrer, e tudo mais. Isso se você não resolver morar com sua namorada e do nada, ela engravidar. Aí, meu amigo, você tá pego.

E tem outras coisas a se levar em conta também antes de sair do lar dos pais, que eu venho pesando na balança. Venho descobrindo por exemplo, que por incrível que pareça, a louça não se lava sozinha, nem por magia, acredita? Ou seja, embora você não tenha percebido esse fato, sim, é sua mãe que lava a louça.

O mesmo ocorre com suas cuecas. Ou você acha que aquelas freiadas de bosta nas costas das cuecas sumiam com o tempo?

Em suma, é responsabilidade pra caramba. E sinceramente, não se estou pronto pra mudar. Primeiro que nem um emprego eu tenho. Note que eu estou em um ótimo padrão de planejamento: pesando os prós e contras de sair de casa, sem ao menos ter um emprego pra isso. Parabéns para mim, eu sou foda.

Montar um lar deve ser uma coisa muito difícil e deve exigir muito esforço de ambas as partes. Hoje eu vejo o que meus pais fizeram, não me imagino fazendo metade, confiem em mim. São meus ídolos mesmo, e o pior é que demorei 20 anos pra enxergar isso.

Em outras palavras, um dos sintomas da imaturidade é a falta de visão do trabalho. Nossos pais nos dão o sustento e tudo mais, mas é como um programa de TV, aonde você é o espectador e não tem a menor noção de como aquela coisa foi ali parar prontinha, quentinha pra você. Não tem noção do trabalho, do esforço e da labuta que aquilo custou, saca?

Então, um bom passo pra conseguir seguir em frente, é começar a perceber cada coisa como essa. Manter um lar é foda, mas acredito que se eu tentar, eu consigo. Agora, manter um lar e filhos, aí é mais foda ainda.

No último dia das mães, pude perceber isso com mais clareza. Questão de fatos. =)

Em contra-partida, sair de casa é algo que todos temos que fazer. Poxa, 30 anos e morando com os pais, aí sim é uma merda. Não, tem como não. O negócio é dar um jeito logo e vazar. Anda, vai trabaiá.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Solo virtuoso de baixo por mim.




John Myung, me chupa. Sim, é um post tosco.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Idéias... não tão boas.

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Comercial Guitar Hero: Metallica!

Kirk: “O que estão fazendo?”
Tiozão: “Estamos jogando Guitar Hero!”
Lars: “Cara, agora tem o Guitar Hero: Metallica.”
James: “Vá por umas calças, tiozinho…”
Tiozão: “Quem você tá chamando de tiozinho?”

E a sequência…

Não entendi porra nenhuma que o James falou nesse comercial. Algo sobre virar o mundo pra promover o comercial, sei lá.

FODA.

domingo, 29 de março de 2009

Jogando a janta fora.

Poucas cenas são tão memoráveis quanto a que eu passei hoje. Foi algo… bíblico talvez. Digno de uma longa história que um dia por certo, contarei para meus netos. Claro, se um dia eu chegar a ter filhos. Sabem como é, dão muito trabalho…

Pois bem… a coisa começa da seguinte forma… minha banda não possuía bateria para ensaios, e a essa altura do campeonato, era necessário uma. Extremamente necessário, tava na seca de pelo menos ensaiar hoje. É foda, essa parada nos matou, mas hoje é o dia que tudo isso acabou.

Depois de uma breve reunião e uma pequena pesquisa pela internet, orkut afora, Luiz encontrou o proprietário de uma bateria que estava interessado em vendê-la, a um preço bastante razoável. Conversamos entre nós e combinamos a melhor forma de pagamento, eis que fechamos negócio. Com a gente é assim, tem que ser no ato e na hora, o tempo é a única coisa que a gente não consegue de volta. E é claro, os equipamentos roubados.

Problema: o cara morava em Timóteo, cidade que fica a não sei quantos quilômetros daqui de Ipatinga, apesar de ser cidade vizinha. Não tinha outro jeito, a gente ia ter que fazer uma pequena viagem pra adquirir o produto. Então beleza, vamo lá.

Montamos no carro, e eu já comecei a sentir enjôo. Não me caçoem, maiem, zoem ou gastem. Eu sofro de enjôo em carro a muito tempo, e parece que não estou curado até hoje. Aquelas balançadas de cabeça, viradas bruscas, acelerando e voltando o carro, o tempo… aquilo me mata.

Chegando mais ou menos na metade do caminho, a gente tem ainda que chegar e descobrir o bairro em que o cara morava. Eis que a gente sai perguntando, entra aqui e ali, e virando toda hora, a cabeça começou a pesar, fui suando frio, e sentindo a cabeça pesar. Pra mim, essa é a pior sensação que eu um dia poderia sentir. Se bem que nunca levei tiro nem facada, portanto meus conceitos de comparação são limitados. Mas posso afirmar, é bem desagradável, e o pior é saber que eu já deveria estar livre disso, já que meu pai trabalhou com carros a vida inteira. Parece que DNA não é tudo em um ser humano.

Após perguntar e receber algumas informações, encontramos a casa do rapaz. Não foi difícil, o difícil foi tentar respirar quando se está bem enjoado como eu estava.

No momento em que estacionamos na porta dele e chamamos, eu tratei logo de sair do carro, e tentar vomitar, mas nada saía… enquanto Luiz e Rízio negociavam com ele, e adentrando a casa do garoto, eu dei uma desculpa…

“Eu vou fechar o vidro do carro e pegar a chave…”

Porra nenhuma, eu tava era doido pra enfiar o dedo na garganta e chamar a janta pra fora. Cheguei perto de um muro e tentei vomitar, mas nada saía. Nada mesmo. Só saliva. Era como se o mingau não estivesse preparado. Depois de umas tentativas frustradas, eu desisti e entrei cambaleando a casa do rapaz como um bêbado sem direção e o que eu vi foi a irmã dele sentado na sala e vendo filme do Adam Sandler que passou hoje à tarde. Dei um “oi” amarelo e fui entrando na casa, encontrando-os ao redor da bateria.

Papo vai, papo vem e eu com a cabeça pesada, dixavando e dizendo “é, isso aí”, de vez em quando, tentando respirar, mas nada. Eu juro que cheguei a pensar que ia chamar o Juca na sala do cara ali sem dó nem piedade. Já tava até imaginando uma possível desculpa para os moradores da casa.

“Desculpa é que eu… an…” e vomitava de novo.

Por sorte, isso não ocorreu…

Carregamos o carro e trouxemos a bateria de volta. Apesar de tudo, me senti bem de estar voltando pra casa, parece uma eternidade uma estrada. É como se não tivesse fim, e olha que eu fui aqui do lado em Timóteo. É foda.

Devo lembrar-lhes que o Rízio é um dos motoristas mais 22 que eu já conheci. Ele sai dando conversão de 3ª, ele é cheio dos automatismos. Não é atoa que ele já acidentou algumas vezes, e não demora a dar PT num carango aí. Aguardem e verão. Ele que fica esperto não.

E naquele balançar, o caldo infernal só sendo preparado. É como se eu fosse um caldeirão com mingau batido dentro. Uma hora ele ia sair, só questão de tempo e de quanto eu iria aguentar aquele mal-estar. Nem vontade de cagar é mais urgente que aquilo.

Eis que chegando em Ipatinga, não teve jeito. Numa rua desconhecida, porém movimentada, o que eu pude fazer era mandar o Rízio estacionar o carro.

“Pra que meu filho?”
“Eu vou vomitar cara…”

Não deu outra… foi o tempo dele jogar o carro e eu sair pra rua. E dei uma pequena olhada aonde eu estava preparado pra jogar um caldo infernal. Na porta de uma igreja Assembléia de Deus.

“Assembléia de Deus?” pensei comigo. “Não é aquela que as mulheres andam de saias até a canela e não transam antes do casamento?” Certa vez, soube que nem as axilas elas rapam, mas isso caiu por terra quando perguntei isso a uma garota. Não é assim também, elas tem higiene. Mais que eu, eu acho. De qualquer forma, meu senso de garotinho bonzinho foi posto à prova ali. De um lado, o fato de que eu estava doido pra vomitar, a substância plasmenta subia cada centímetro da minha garganta e já estava indo de encontro à guela. De outro lado, era a casa do Senhor. Vomitar ali não seria falta de respeito? Jogar fora o alimento dado é sempre pecado, mas cresci com uma dúvida a respeito disso: e se eu o vomitasse? Pecado também?

Não deu outra, e não haveria hora pior pra eu vomitar na frente de uma igreja. Estava tendo culto, ou ensaio, e havia uma pá de gente na porta e nas janelas.

“Que Deus me perdoe, mas dá não…”

Foi dito e feito. Me levantei, como um soldado ferido, fui caminhando lentamente até o poste, com algumas pessoas me olhando estranhamente já. Encostei a mão no poste, e foi o tempo de enfiar o dedo na guela e mandar pra fora aquele inferno que me consumia por dentro. É gratificante, prazeroso e muito, muito regenerador. Nojento, talvez, mas é o preço que eu paguei pra ficar bom em tão pouco tempo. Era só isso? Só botar a janta pra fora e sair sorrindo com aquele gosto ruim na boca?

Eis que sento no meio fio pra me recompor do baque de jogar 5 colheres de arroz, 3 de feijão, 2 bifes, 5 batatas cozidas, e uma considerável quantidade de Coca-Cola pra fora e me cai a ficha. Olhei pra trás e uma tropa de fiel me vendo. Apontando, rindo, quem sabe, até na chacota.

Pensei em fazer estilo aqueles caras que se revoltam por estarem pagando um mico e reparando e rodar um chilique em plena praça pública.

“TÃO OLHANDO O QUE HEIN? NUNCA VIRAM NÃO?”

Mas desisti da idéia antes mesmo de pesar os fatos e analisar friamente se ela seria uma boa. Isso seria mais vergonha em público ainda. Um tumulto com fiéis da igreja chamaria o pastor pra me colocar nos eixos e tudo o mais. Quem sabe ele sairia de lá de dentro com uma Bíblia debaixo dos braços, terno, engravatado e me perguntaria:

“Meu rapaz, por que consome tanto álcool?”
“Como?”
“Álcool!”
“Me desculpe senhor, do que está falando?”
“De você encher a cara e vir vomitar na frente da minha igreja, seu filho do demônio.”

Ele provavelmente acharia que eu sou um desses noinhas filhinhos de papai que consomem alta quantidade de cachaça e derivados e vomitaria na porta de uma igreja, quem sabe uma aposta entre amigos:

“Oh, ali eu duvido que você vomita!”

Enfim. Lamento muito por ter vomitado na hora do culto na frente de um a igreja. Mas apesar de lamentar, se estivesse nas mesmas condições, vomitaria até mesmo dentro da igreja, afinal, urgência é urgência.

Quem sabe até depois de tudo, o pastor não tenha saído e visto aquela gosma from hell na porta da sua igreja? Lamento pastor, se o senhor estiver vendo isso, saiba que eu não fiz por mal. Foi puta azar encontrar aquele lugar justo na frente da igreja do Senhor. Não, não pensei que meus atos fossem inconsequentes, apenas tive a urgência de jogar a broca pra fora. Então, peço que me perdoe se a igreja atingida foi a sua, não foi a minha intenção. Sabe, se eu tivesse forças pra andar até o lote vago e vomitar no mendigo que ali se encontrava dormindo, eu também não o faria. Seria maldade demais.

E do outro lado, outro lote vago, mas provavelmente haveria uma garrafa de Heineken pronta pra ser acusada, apontado pra mim, como se fosse eu o tomador da garotinha.

Não, pastor, aquilo não foi fruto do álcool, e sim de um motorista que balança o carro de forma exagerada. Obrigado pela compreensão.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Dor

Existem certas coisas, caros leitores, que sinceramente, dispensam qualquer tipo de comentário em relação a tudo que se relaciona com o bem-estar. O incômodo é uma das coisas que mais… (na falta de termo melhor…) incomodam o ser humano. É fato, não adianta, nem tem como negar, uma dorzinha aqui, um trecozinho aqui, e puta que o pariu. Dá vontade de mandar tudo pro inferno e que Satanás resolva essa merda com todo o poder do mal que ele possuí.

É como uma simples e singela amostra do que é o inferno real. O que é dor, tortura, maldade, destruição. É tenso, mas é verdade, podemos conhecer um pedacinho do inferno aqui da Terra, com sensações que somente nós humanos temos o poder de sentir e dizer com aquela cara de “quero chorar”:

Eu poderia definir em um milhão de palavras aqui o que é dor, mesmo sem a ter sentido de verdade. É fato, ao ver a imagem de um ser humano sofrendo isso, dá pra ver na cara do sujeito que no mínimo ele cagou até o milho do hot-dog de ontem no momento de destruição do bem-estar dele.

Primeiro, ele começa a suar. Frio. Finge de bobo e demonstra os seguintes sinais.

  • Finge de bobo, que não tem nada de errado, pra não passar vergonha em público.
  • Tenta morder os lábios, pra tentar, dessa forma, aliviar a dor, até ver que não terá resultado.
  • Não tendo solução, ele aprende a conviver com isso.

Segue uma lista de tópicos com alguns ítens que realmente incomodam os seres humanos em geral. Se nenhum dos ítens tiver real sentido pra você, ou você é o Chuck Norris, ou é um cadáver.

- Bater com a pontinha do dedo mindinho do pé na quina da cômoda/baú/pé da mesa.

Acreditem, já ocorreu comigo, e lhes conto como foi. Quer dizer, uma delas, já que estou cansado de fazer isso.

O novo disco do Metallica, Death Magnetic, havia vazado, e eu, bom fã que sou, baixei o conteúdo ilegalmente da internet. Não me venha dar lição de moral quanto à isso, eu o faço sem o menor peso na consciência.

Logo na primeira música, comecei a dar pala. Bater cabeça igual louco, e tomei a idéia maluca de simplesmente, moshar comigo mesmo. (?)

That Was Just Your Life é uma música simplesmente foda. O que eu não contava era que no meio do solo de Kirk Hammet, eu esbarrasse com generosa força exatamente o meu mindinho no pé da mesa do PC.

Isso, cria aquela sensação de dor indescritível, destruidora, que corrói a alma e rompe com qualquer sentido de educação que você tenha, bem como o sentido de pensamento. Curiosamente, eu não sei POR QUÊ, eu simplesmente tenho o hábito de começar a rodar no meio da sala quando isso ocorre. Não me pergunte o motivo, isso não alivia a dor, isso não traz calma. Eu simplesmente começo a andar em círculos chaves-style mesmo, o faço por que perco o controle da lógica de me manter racional, e somado a isso, xingo todos os palavrões que conheço.

Xingar não resolve problemas. Mas os alivia, acredite em mim. Dar nomes a órgãos genitais, orifícios anais e alcunhas à mães alheias é algo que realmente traz um conforto espiritual, psicológico e por que não, paz.

- Cair da escada.

Dou uma bala ao filho da puta que disser que nunca tropeçou aqui. Uma bala, e ainda xingo a mãe desse prole de meretriz, mentiroso.

Agora, alguém que merece atenção é o que caiu da escada. E acreditem, sou um deles.

Ocorreu foi o seguinte. Aqui em casa, tem dois andares e uma escada com nível de atrito muito, muito baixo. E mora aqui em casa um cara com um nível de sorte, muito, muito baixo. Esse cara sou eu.

Saindo do banho, molhado, estilo toalhão na cintura, calor da porra e sozinho em casa, aproveitei, fui me vestir e depois desci ao térreo para comer algo. Tava puto de fome, e tonto de sede, a água que eu bebi durante o banho não adiantou.

Ao chegar, notei que havia chuvido e que a escada estava, de fato… molhada. Assim como eu. E tenho o costume de descer a escada de dois em dois degraus, questão de pressa inútil. Eis que meus pés me traíram.

Eu vacilei com o movimento em algum ponto e escorreguei. Só tive aquela sensação de estar sendo puxado para o chão e encontrar o solo com velocidade alta. Desci rolando pela escada toda e xingando a cada degrau. Me lembrei do Homer Simpson.

Po, cacete, inferno, ai capeta, carai, merda, aaaaaaaaaaai…”

É inevitável. A dor vem com tudo. Como resultado, relei parcialmente a perna, e por sorte não quebrei nada.

Não imaginem a cena.

- Água no ouvido.

Esse aqui já não é dor… é mais simplesmente incômodo. Na piscina, por algum inferno, entra água no ouvido e fica aquela chieira te incomodando, a lá tortura chinesa, impiedosa e você começa a dar sopapos no próprio ouvido, e inclinando a cabeça esperando que a água saia.

Eu, quando mais novo, tentava dessa forma: pegava a própria orelha, dobrava e usava ela como uma espécie de desentupidor no ouvido. Não resolvia nem melhorava, mas garanto que dava uma idéia de que fiz algo que serviu.

Hoje não adianta: não conheço jeito de tirar a água do ouvido. Só esperando por um milagre mesmo. Mas uma hora sai.

Lidar com a dor é foda. É mais foda ainda quando temos que lidar com mais de uma ao mesmo tempo. Isso acontece por que nosso sentido tem que alertar ao cérebro que tem merda ocorrendo no corpo e é pra dar um jeito. Caso contrário, a merda pode ser maior.

Eu acho, pelo menos.

terça-feira, 17 de março de 2009

“Discografias” fechada

Qual não foi minha surpresa ao simplesmente ler isso ontem na descrição da comunidade.

Pra quem não sabe, a Discografias era uma das maiores (pra não dizer maior) e mais organizada comunidade do orkut. Dispunha o link de download de diversos álbuns de milhares de artista, sendo uma referência para ponto de encontro pra se compartilhar links.

Mas é claro, como tudo que é bom é errado ou dura pouco, com a comunidade não foi diferente. A ACPM (anti-pirataria Cinema e Música) por meio de ameaças (que não sei quais são, pois no tópico da comunidade não informa), obrigou os donos da comunidade a fecharem as mesmas. Sem escolha, foi o que tiveram que fazer. Infelizmente, muitos artistas irão perder seus meios de divulgação, eu fiquei sem fonte pra baixar minhas mp3 (quem compra CD original por mais de R$10,00 na minha opinião é trouxa. Só compro CDs de bandas de amigos.).

Quer dizer, sem fonte não… Ainda existem os meios de download por torrent, P2P, Google (esse tem que ser bruto pra mandar fechar) e por aí vai. Mas aquela comunidade facilitava e muito os meios de download. Diversas bandas, só consegui achar material lá. Material de bandas independentes muitas vezes, sem o menos fim lucrativo, apenas diversão musical mesmo.

Claro, eu tenho a plena convicção de que a pirataria é algo impossível de se vencer. Simplesmente impossível, não tem como. Vai fazer o que, mandar fechar o RapidShare? Vai fazer o que, simplesmente revistar HD por HD em residência por residência? Haja mandatos de prisão pra isso.

É fato putada: simplesmente impossível de se vencer isso. E as gravadoras não lucrarão um centavo a mais pelo fechamento de comunidades como essas.

Mas como eu digo sempre, acontece.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Nova cara velha

Ok, caros leitores, já notaram que eu alterei o template do blog, não foi?

Pois bem, let me explain: procurei por essa internet toda, um template decente, legal, gratuito (é claro), mas por fim, decidi que o melhor que eu tinha em mãos, estava bem nas opções nativas que o servidor me oferece. Nada mais justo, vou usar ele então.

Mas acontece. Quanto às atualizações, vou procurar manter isso aqui na reta. Mas me entendam, to sem inspiração esses dias, acreditem.

E de fato, odeio posts rapidinhos assim.

Freestyle Powerizer Stilts

Imaginem só eu com um desse? Eu dou pala, acredite. Saíria pulando tudo quanto é muro por aí. Já sabem o que me dar de presente então, né?

quinta-feira, 5 de março de 2009

Post chato, não leia.

Post meio emo, já aviso de ante-mão. Lamento pelo fato de ter um blog e não um fotolog. Pra atualizar essa MERDA, bastaria eu simplesmente colocar uma foto sem sentido e um frase com menos sentido ainda, que estaria atualizado.

Mas não, fui caçar ter blog, algo que eu tenho que atualizar com um texto que saiba interpretar e passar minha opinião à frente. Ok, ok.

Tá, mas e o texto emo?

Tá aqui embaixo.

Ando passando por uns certos momentos ruins e, por incrível que pareça, o fato de eu estar desempregado é o menor deles. Já dizia minha avó (que vive, e que tá MUITO bem de saúde, graças a Deus) "tudo passa".

Ela tem razão. Nossos avós sempre tem razão, a carga de experiência que eles adquiriram ao longo da vida é algo surpreendente. Enquanto nós, jovens, aprendemos inglês, matemática, mundo de negócios, e outras coisas, nossos avós aprenderam a aguentar as patadas que a vida dá na gente.

É impressionante como esquecemos de aprender isso. E o mais impressionante é que isso é simples, muito simples. Não disse que é fácil, disse que é simples. Dificuldades na vida, todos enfrentam, e eu sou só mais um. E acredite, sei que tem gente muito pior que eu. Na África, cara morre de HIV e dá pra rapar com o rodo o número de casos assim lá. No Nordeste tá uma seca, Palestina e Israel tá em guerra, Obama tem que consertar o mundo, enquanto eu digito tem uma criança morrendo de fome, um pai sendo morto por bala perdida enquanto ia pro trabalho, uma senhora recebendo a notícia que o filho foi morto, e por aí vai.

Acredite, o mundo tá cheio de problemas. E o seu, meu amigo, é o menor deles.

Viu como você é feliz?

Não?

Explico então.

Não é pra tratar seu problema como fútil. Mas não posso culpar todo mundo pelo fato que eu sou feio. E não quero ficar marombado, nem bonitinho, portanto convivo com minha feiúra e feliz. Acredite, apesar dos pesares, eu me considero uma pessoa feliz.

Semana passada, roubaram o equipamento de baixo do Rízio, baixista da minha banda. Foi um grande problema, mas os filhos da puta que roubaram estão aí à solta, e o equipamento já virou pó ou pedra, com certeza. A polícia não vai tratar esse caso, já que tem muitas urgências pendentes aguardando atendimento.

Estou mal com isso? Estou, muito. Mas pensem comigo, o Metallica teve todo o equipamento roubado na turnê do primeiro álbum, e hoje eles são uma das maiores bandas do mundo.

Sacou? Ham ham?

Tudo bem, esqueça.

E pra você, que se sente desmotivado, igual eu estava antes de digitar as linhas acima, uma pequena frase:

"Tente de novo. Você vai conseguir. E se não for desta vez, será da próxima."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Força aí rapaz.



Força aí rapaz. Tamos torcendo mesmo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Top Gear e seus prédios.

Venho por meio deste post, pedir desculpas pelo erro de formatação que houve em meu último post. A cagada feita é tamanha, e sinceramente, tentei arrumar aquela treta de várias formas.

Resultado, o melhor que pôde ficar é daquele jeito. Eu assinaria um serviço decente e aplicaria WordPress nele, mas não sei PHP e no momento só estudo SQL, VB e tenho que estudar TAMBÉM um material de 6000 páginas pra tirar meu certificado Microsoft.

Enfim, vocês me entendem?

Pois é.

Perdão pelo descaso com esse blog, minha meia dúzia de leitores. Sei que deveria tratar isso com mais zelo, já que é aqui meu lar de inspirações, mas é como um filho que não tem solução: já tentei de tudo e o filho da puta não entra no eixo. Que morra então.

Ironia chamar meu filho de filho da puta. Isso ofenderia diretamente à minha esposa, e consequentemente a mim, que seria corno, no caso.

Sinto falta de um post contando minhas traquinagens de moleque, e é claro, vou contar um aqui pra vocês. Nada mais justo, e se vocês acharem sem graça, podem me ofender nos comentários, isso irá me atingir de uma forma que eu não teria como me recuperar. Acreditem.

Pois bem, eu deveria ter por volta de 6 ou 7 anos. Eu tinha um amigo que morava num bairro aqui perto, o Ricardo.

Ricardo era aquele tipo de amigo que eu tinha por que meu pai tinha um amigo que era o pai dele. Churrascada cortando até não ter mais pra onde mandar tanta carne era uma frequência na vida do meu pai, talvez isso explica a atual pança que ele possui, mas caso pra outro post.

Quando esse meu amigo vinha aqui pra casa ou eu ia pra casa dele, era SNES cortando na alta, com picos de aquecimento no console e nem assim desligávamos. Desligar um SNES é pecado, somente aceitável sob pressão materna de castigo.

Lembro-me que era um certo viciado em Top Gear. Foi o único jogo de corrida que eu realmente gostei. Pau no cu do Need For Speed, só gostei do Most Wanted.

Era divertido e viciante, assim como a maioria dos jogos de SNES.

Pois bem, eu já estava avançando bastante nas corridas, e em breve descobriria o significado pra "plano de fundo de uma fase".

Ricardo disse:

"Cara, na boa, eu acho que tem segredo nesse jogo..."
"Como assim, segredo?"
"Sei lá, algum segredo..."
"Que segredo, porra?" - sim, aos 6 ou 7 anos eu já xingava pra caralho.
"Cara, na boa, aqueles prédios ali atrás."
"Que prédio, caralho?"
"Os prédios, lá no fundo!"



Então eu apertei os olhos e vi. De fato, ao fundo, BEM AO HORIZONTE, tinha uma fila de prédios...

Tá, mas e daí? Era uma cidadezinha ao fundo, muito provavelmente habitada por prostitutas de 3 seios, viciados em crack e

quem sabe até, nerds viciados em Diablo 2.

"Tá, mas e daí?"
"Um amigo me disse que tem como chegar lá com o carro."
"Sério?" - ali se fez toda a minha ingenuidade. Porra, e não é que ele me dobrou na conversa? Em 30 segundos o safado virou o plano inicial em um totalmente bolado em recomendações incertas que um filho da puta qualquer colocou no ouvido dele. O nível de veracidade da informação beirava a 0. Mas vai explicar isso pra uma criança...

Pois é, mas nem isso foi suficiente pra deixar meu instinto menos aguçado. Com a animação de uma criança, joguei o carro pro meio do mato. e fui andando diretamente em direção à cidade, sem SEQUER saber o que era uma foto de fundo pra simular horizonte. Eu queria era chegar dentro do prédio e meter bala em todo mundo e transar com a garçonete ainda. (6)

Enfim, não preciso dizer que a gasolina acabou no caminho, e aquilo me desanimou. Muito. Naquele tempo, não tinha acesso à internet, então não tinha aonde procurar um possível cheat pra gasolina infinita.

Nunca cheguei ao destino dos prédios. Mas veja como é uma criança: a idéia de colocar o carro em um campo gramado e seguir em frente até chegar nos prédios não me parecia absurda, de forma alguma. Colé cara, vai que tinha joguinho de tiro no final?

Acho que é exatamente essa a beleza da infância, você acreditar que tudo é possível, não tendo em mente aquela coisa sem graça que é ser adulto. Afinal, não é disso que a vida é feita?