sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Sunset Riders – Parte 1

Há muito tempo atrás, numa era 16 bits, aonde os games eram amados por sua simplicidade e diversão, havia um grupo de justiceiros conhecidos como Sunset Riders. Como viciado nesse jogo, achei que poderia aqui contar detalhadamente o enredo dessa obra prima dos games, como forma de aprofundar o caro amigo leitor no conhecimento gamístico geral.

A história é mais ou menos assim:

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No velho oeste, a injustiça sempre foi alimentada pela falta de amor entre os povos, onde o dinheiro teve mais valor e as pessoas, pouco amor no coração. Causando revolta na população velhoestenha (pra constar, não procure essa palavra no Aurélio), tudo sempre foi beneficiado em prol de quem tinha mais dinheiro a pagar. Até que surge um grupo de justiceiros, os Sunset Riders, que para acabar com a injustiça, resolvem meter bala, que é o que sabiam fazer melhor. De fato, toda a idéia era muito boa, mas a jornada de nossos heróis estava apenas começando.

Um de nossos heróis se trata de Cormano. Velho atirador do velho-oeste, cresceu em meio à balas perdidas, tiroteios e mesas de poker. Sua mãe morreu muito cedo devido a uma infecção no útero e seu pai nunca mais foi o mesmo após a morte da mãe. Até que um dia resolveu se jogar num pântano cheio de jacarés devoradores de carne. Cormano chegou a tempo de salvar o que restava de seu pai e então guardar tudo dentro de uma caixa de fósforo.

Após muito tempo, Cormano virou pistoleiro de aluguel, matador profissional, mercenário e claro, prostituto. Claro, não há ramo maior do que o de prostituição e jogos de vícios no velho-oeste.

Cormano recebe uma perigosa missão, entretanto:

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Matar Simon Greedwell, um perigoso fazendeiro que cria gado em uma fazenda nas redondezas de Tombstone City (sim, a mesma do Matanza). Não será tarefa fácil, afinal, Simon tem dezenas de capangas e armados até os dentes para matar primeiro e depois perguntar. O que poucos sabem é que Simon é tão capitalista que chega feder. Pois bem, Cormano aceita a missão e vai até Tombstone City cravar uma bala no peito de Simon, acusado de traficar cajuzinho, geléia de mocotó e queijo minas em suas terras. Imperdoável.

Cormano então, chega à cidade após muitos dias de viagem.

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Segue andando e observando as casas fechadas, tocos de árvores e um total silêncio em meio ao caos que tudo vai formar. É melhor agir cautelosamente, na frieza da situação! Então, de forma sutil e delicada, Cormano entra em uma casa e rapidamente acessa a laje para começar a fazer justiça.

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Eis que Cormano avista um capanga e despistadamente atira em seu peito e o mata, friamente. Cormano segue então em frente para ver um recurso que pode ajudá-lo em sua árdua tarefa. Um suculento frango assado, que garante mais um coraçãozinho em sua jornada por energia. No esquema abaixo, conta-se por revólvinhos.

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Cormano segue em frente e chega então a um curral com um enorme amontoado de palha. Friamente, nosso herói segue com cautela para evitar qualquer má surpresa. Não podia falhar, aquilo era questão de honra. Como poderia sobreviver em meio a todos aqueles tiros? Somente a experiência e a velha coragem que herdou de seu pai poderiam ajudá-lo (e claro, o frango assado). Eis que do amontoado de palha, surge um capanga, com dinamite na mão, pronta para explodir e então a joga contra Cormano. Esse desvia, pula até a dinamite e a joga de volta gritando:

- Perdeu playboy!

E então a dinamite se explode em meio a palha, formando uma amontoeira de pixels mal colocados na tela e levando para o inferno o homem que tentou matá-lo.

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Não obstante, Cormano ainda faz pose pra câmera em slow-motion, para dar aquele clima de ator de filme de ação fodão. Chega de brincadeira! Cormano continua seguindo em frente, pronto para caçar a alma do fazendeiro traficante a qualquer custo. Ia fazê-lo limpar a bunda com seu rico dinheirinho. Eis que alguns passos à frente, Cormano sente uma tremedeira no chão. Não pode ser, nos filmes de faroeste não tem terremotos! O que pode estar acontecendo? Eis que um bando de galinhas saem correndo para a direção contrária, indicando claramente que tem merda aí.

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Eis que ao olhar mais à frente, ele percebe: era uma tourada, pronta para pisoteá-lo até a morte, matá-lo e então comer sua carne dos anjos condenados. Por certo, Simon soube através de deduragem que havia um matador indo caçar seu couro e então soltou a tourada para pegá-lo. Mas ele não contava que Cormano era um jovem treinado pela vida. Mais que depressa, Cormano subiu na armação que construíram e destruíram logo após para se proteger da manada. Essa trairagem ia ter troco!

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Então a tourada foi-se embora, sem que nosso herói virasse pastel em meio às pisoteadas deles. Cormano segue seu caminho até chegar em uma pinguelinha, que corta o rio. Furioso, sai metendo bala e explodindo todos, um por um, sem deixar ninguém vivo pra contar a história.

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Foi pelo rio, para pegá-los de surpresa. Esperto que era, não teve dificuldades em passar por ali. Até que após muita saraivada de tiros, dinamites, e não menos importante, canivetadas. Era logo a frente a fazenda de Simon. Cormano olhou a placa, “FARM”, respirou fundo e seguiu em frente, determinado a molhar o chão com o sangue de seu inimigo.

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Concluiu: “É, deve ser aqui.”

Então seguiu em frente, respirou fundo e fez uma oração a Santa Rita de Guadalupe para que guardasse sua alma caso não voltasse vivo dessa missão. Já não suportava mais injustiças no mundo e o uso de sua roupa de mexicano rosa não o tornava menos homem. Era preciso fazer algo, e RÁPIDO.

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Foi então que seguindo em frente, conseguiu avistar a segunda tourada que Simon enviou para capturá-lo. Tais atitudes demonstravam medo, desespero e sabia que o fight lá ia ser bruto. Ninguém escapava das balas de sua arma, e não era diferente com um porco capitalista traficante. Era melhor fazer algo e rápido.

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Foi então que caminhou decidido até a casa de seu inimigo, pronto pra cravar-lhe uma bala no peito, por honra, e é claro, pelos dez mil que o esperava.

Chegou a casa de seu inimigo e gritou então:

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- Simon, seu filho da puta, saia daí já!

- Como ousa me chamar assim, seu moleque!

- Vou cravar-lhe uma bala no peito agora. E não haverá perdão!

- ... quem caralho é você?

- Não interessa, prepare-se!

- IT´S TIME TO PAY!

Foi então que Cormano desviou para o lado e começou a se esconder da saraivada de balas que chovia contra a sua pessoa. Era muito arriscado, mas escondeu-se atrás de um banquinho e começou a dividir o destino dos tiros entre os capangas e Simon. Simon tinha dois alambiques que o protegia, pois também estava entrando no ramo de tráfico de bebidas alcoólicas, suco de caju e água mineral gaseificada, como seu amigo Al Capone. E a bala chovia a solto, a torto e à direito e por pouco não sobraria ninguém pra contar história alguma. Foi então que Cormano teve uma idéia. Mirou no alambique e este pegou fogo, que alastrou pra cima de Simon. Começando a se contorcer, eis que ele cai no chão de dor, pronto pra morrer e então diz por último...

- Me enterre com meu dinheiro...

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Cormano sabe que aquele é só o começo da justiça no velho oeste. Soube, mediante informações de que a carga que Simon trazia pra comércio local era trazida por um transportador com nome de Hank “Olho de Águia” Hatfield. Era preciso fazer justiça, e então Cormano montou em seu cavalo e foi atrás da linha do trem, que era de onde a carga estaria saindo agora.

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