domingo, 3 de agosto de 2008

Desorganizeichon

O maior mal do ser-humano, entre outros é a falta de organização. Eu é claro, sofro desse mal. Devo ser franco, quando eu for morar sozinho em minha quitenete de um cômodo mais banheiro, eu estou ferrado. Não fosse mamãe aqui em casa pra botar ordem no chiqueiro que é meu quarto, acredite, eu não sei o que seria.

Eu estou falando sério.

Como nerd, tenho uma pequena coleção de CDs, DVDs, livros e revistas variadas, mas não tenho a menor organização com isso. Ora ou outra, eu me dou conta de que eu não sei aonde está determinado jogo, e acabo por perdendo o dito cujo no fundo de alguma gaveta esquecida e só vou me lembrar dele durante uma inspeção em tal gaveta à procura de palhetas pra tocar violão.

Meu quarto então, é uma completa zona enquanto eu estou nele. Aos fins de semana, ele se encontra inabitável. Por alguma magia, quando eu chego do trampo na segunda feira, ele está totalmente arrumado. É magia, não tem nada a ver com mamãe ter ido lá e retirado as meias de baixo da cama e as cuecas do ventilador de teto.

E vai se expandindo para a sala de “estudos”, que minha mãe carinhosamente apelidou com esse nome em relação ao fato de que lá tem uma estante com os livros, a mesa e outros badulaques que ela insiste em manter sem dizer a ninguém o motivo. Acho que é pelo fato de não ter motivo. Simples “manter pra manter”.

Peguemos um ótimo exemplo aqui, fazendo um pequeno tour na minha casa.

1) Meu quarto

Apesar de eu dormir aqui, eu não faço mais nada dentro desse cômodo além de dormir, trocar de roupa, e ler. Não me preocupa muito manter esse cômodo arrumado, mas minha mãe, ao menor sinal de visita sai vistoriando qualquer vestígio de bagunça pela casa e o primeiro local é meu quarto. Isso por que segundo ela, a bagunça lá é alerta vermelho.

Quanto ao edredom no chão, violão em cima da cama, portas do guarda-roupa abertas, janela fechada em plenas 15:26 da tarde, acredite, não é efeito de cenário. É assim boa parte do tempo.

Note em cima de minha cômoda alguns ítens como papelada do trampo, cofrinho com moedas de R$1,00 e R$0,50 (que no final das contas não passam de R$20,00, uma mixaria que não vale a economia de um mês inteiro…), uma cestinha com badulaques que até eu mesmo desconheço o que são. Aliás, aquela cestinha foi um presente de amigo choco da Jéssica. Na ocasião, ela me deu lotada de chocolate. Foi a pior caganeira que passei, mas valeu a pena.

2) Sala de estudos

Se trata do que eu disse anteriormente. Mamãe tem mania de deixar um jarro com flores artificiais em cima da mesa pra dar um tom mais… mais… sei lá que tom é esse. Só sei que não precisa ficar regando aquela merda o tempo todo, o que já é uma ótima economia de trabalho. Mas tem dois ítens aqui que devo sinceramente ser franco ao citar: o baú.

Me chamem de mentiroso, mas eu NUNCA vi o fundo desse baú. Sempre minha mãe guardou panos e mais panos dentro dele, e eu sei lá pra que. Panos de prato, toalhas de mesa, toalha pra isso, toalha praquilo, e eu nunca vi mais profundamente que uma ou duas camadas de pano abaixo. O fundo mesmo eu desconheço. E todos os dias eu passo por esse baú no momento de tomar banho, se tem um cadáver ou uma arca dentro dele (uma arca dentro de um baú, hum hum.) eu provavelmente passei meus 18 anos de vida sem saber.

Eu não sei a origem daquele baú, não sei quem deu aquele baú pra minha mãe, não sei se ela comprou ou sei lá de onde aquilo veio. O que eu sei é que tenho medo dele.

E o outro ítem é a estante de livros. Tem poucos livros, e nem visito mais essa estante. Já li todos, exceto os de Direito que meu irmão usa pra consulta, estudo, análise e qualquer outra coisa mais que envolva estudo.

Essa sala não passa de uma simples conexão meu quarto – banheiro. O problema é que em certos momentos eu bato o dedinho na quina do baú. Aí é hora de xingar todos os nomes que eu conheço.

3) Quarto de bagunça

Organizadinho e bonitinho.

Mas na verdade, isso que tem dentro desse armário:

Tem todo tipo de tralha aí. Livro escolar que minha mãe usa (ela é professora), revista antiga, livro que eu nem lembrava que tinha mais… é o maior pandemônio. Dias atrás, uns ratos resolveram montar civilização ali… depois de umas doses de veneno, minha mãe contabilizou uns 3 grandões e uns pequenininhos… Advinha quem teve que pegá-los? Acontece…

Arrumamos recentemente tudo que tinha aí e encontrei, meu livro da Série Vagalume, A Grande Fuga!

Enfim, isso aí. Eu, se fosse fazer uma varredura gavetas afora na minha casa, ia achar tralha pra mais de metro e recuperaria muuuito ítem perdido. Mas quer saber? To com preguiça.



Ouvindo No Leaf Clover – Metallica (só Metallica esses dias…)

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