domingo, 10 de agosto de 2008

Vacina é foda...

Em pleno sábado, o dia da semana que é parcialmente abençoado, já que até 12:00 há quem tenha que ralar feito um burro de carga aos mandos de um patrão FILHO DE UMA PUTA e chegando no final do mês com uma porra de um salário. Mas tudo bem, tudo bem...

Lá fui eu tomar vacina...

(13:59) Malu Magalhães: vc vai tomar vacina hj ?

(13:59) Catito: Hum... tem que tomar?

(14:00) Malu Magalhães: o luiz tava falando que sim

(14:00) Catito: Luiz sabe nem quando tá com fome... Você tomou?

(14:00) Malu Magalhães: não

(14:00) Malu Magalhães: mas vamos tomar vacina ?

(14:00) Malu Magalhães: eu vc e ele

(14:01) Catito: Vão lá tomá vacina então. Pra que merda é essa vacina, rubéola?

(14:01) Malu Magalhães: seilá. bora

(14:02) Malu Magalhães: que horas ?

(14:02) Catito: Tem que ver...
Mas a gente tem que ir lá no posto de saúde... e tem que levar cartão de vacina.

ze-gotinha Na verdade, eu tenho obrigação de ser franco, eu tava pouco me importando com a vacina. Na verdade eu estava querendo mesmo era tirar foto com um dos maiores ídolos de minha infância, alguém que eu sempre admirei por sua intensa participação em causas social em prol da melhoria da saúde, um dos personagens mais bonzinhos dos quais eu conheci.

O ZÉ GOTINHA!

Qual não foi minha profunda tristeza ao chegar ao posto de saúde, e procurar por todo o canto... cadê o Zé Gotinha? Cheguei a perguntar numa forma totalmente infantil para o vigia de lá, mas ele não soube me informar. O que fazer?

Eis que eu vejo. Um cara mal encarado, com a fisionomia de quem voltou da guerra e gostou muito, muito pouco do que viu. Parecia estar com uma idéia de que queria matar todo mundo. Só que o impressionante é que ele vinha vestindo uma espécie de macacão de pelos brancos, como se fosse participar de alguma competição infantil de interpretação do Ursinho Bilu.

E segurando, como se fosse um capacete de motociclista... NÃO!

NÃO!

NÃO!

A máscara do Zé Gotinha! O ZÉ GOTINHA era um cara com cara de poucos amigos. Ele debaixo da máscara era aquele sujeito que saiu da prisão de Alcatraz a nado, chegou na praia, trocou tiros com os federais, e ainda tomou um tiro no joelho, tendo que fugir feito um Saci em meio urbano.

Ele ainda cuspiu no chão e disse:

"AE MARCÃO, ACELERA QUE A GENTE TEM QUE IR PRO POSTO DO BOM JARDIM AINDA."

Destruir com meus sonhos infantis de conhecer pessoalmente o Zé Gotinha não foi o bastante pra acabar com meu dia. O que eu pude fazer logo após isso foi pegar a fila e ao chegar, descobrir que a Malu esteve tirando fotos de nossas vacinas.

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